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Rêmora

Delator premiado é interrogado para detalhar esquema em licitações da Secretaria de Educação

09 Ago 2019 - 09:26

Da Redação - Arthur Santos da Silva/ Da Reportagem Local - Vinicius Mendes

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Delator premiado é interrogado para detalhar esquema em licitações da Secretaria de Educação
A juíza Ana Cristina Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, comanda nesta sexta-feira (9) audiência de instrução no processo proveniente da Operação Rêmora, por fraudes na Secretaria de Educação de Mato Grosso (Seduc). A oitiva do delator premiado Luiz Fernando da Costa Rondon está prevista.

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No caso, o Ministério Público de Mato Grosso (MPE) ofereceu denúncia em desfavor de Alan Malouf, Permínio Pinto Filho, Fábio Frigeri, Wander Luiz dos Reis e Giovani Belatto Guizardi. Os depoimentos dos réus estão previstos para ocorrer no dia 19 de agosto.

A Operação Rêmora investigou esquema de fraudes em obras de reforma e construção de escolas que inicialmente estavam orçadas em R$ 56 milhões. Diversas empresas compunham, segundo o Ministério Público, cartel capaz de gerar favorecimentos e desvio de dinheiro público.
 
Ricardo Augusto Sguarezi, delator e dono da Construtora Aroeira, já foi ouvido pelo juízo. Entre as informações prestadas está a acusação de que cobrança de propina era realizada de forma “ríspida” e “contundente”. Sguarezi também afirmou que  foram necessários apenas três meses de governo Pedro Taques (PSDB) para início de cobrança de propina sobre obras na Secretaria de Educação.

O também empresário e delator premiado na Operação Rêmora, Giovani Belatto Guizardi,  acusou que o ex-deputado estadual Guilherme Maluf recebeu dinheiro de propina no banheiro do Buffet Leila Malouf.
 
Giovani Belatto ainda afirmou que o ex-secretário de Educação de Mato Grosso, Permínio Pinto, recebeu propina paga em espécie em vários locais diferentes.
 
Falta
 
O promotor Jaime Romaquelli, membro do MPE, afirmou no dia primeiro de agosto que a postura do colaborador premiado Luiz Fernando da Costa Rondon não está ocorrendo de forma adequada.
 
Afirmação ocorreu porque o delator jpa faltou duas audiências marcadas para seu interrogatório. Na última ocasião, a advogada do colaborador apresentou declaração de um padre afirmando que seu cliente estava em um retiro na cidade de Nova Olímpia.
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