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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Juiz reafirma respeito ao MP e diz que qualquer cidadão que atuou na Grampolândia deve ser preso

Foto: Tony Ribeiro

Juiz reafirma respeito ao MP e diz que qualquer cidadão que atuou na Grampolândia deve ser preso
Presidente da Associação Mato-grossense de Magistrados (AMAM), o juiz Tiago Abreu remediou nesta sexta-feira (9), por meio de nota, a afirmação sobre a possibilidade  da “primeira prisão em massa de promotores” no estado.

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Segundo o representante da classe, as declarações sobre possíveis detenções se referem a qualquer cidadão. “Desde que, óbvio, comprovada a sua participação”, salientou.
 
Segundo informação divulgada pelo Correio Braziliense, áudio do presidente da AMAM  que apontou futuras prisões se referiu aos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) acusados de participarem no esquema de interceptação telefônica ilegal conhecido como Grampolândia Pantaneira. 

Ainda na nota, a AMAM reiterou o respeito ao Ministério Público e o trabalho do Gaeco,"que muito já contribuiu no combate ao crime organizado".

Confira a nota:

A Associação Mato-grossense de Magistrados (AMAM) vem a público esclarecer que as declarações dadas pelo presidente da entidade, juiz Tiago Abreu, sobre possíveis prisões se referem a qualquer cidadão envolvido no escândalo conhecido como “Grampolândia Pantaneira”. Desde que, óbvio, comprovada a sua participação.

O magistrado tem reiterado tal observação todas as vezes em que é questionado sobre o caso, o que se torna, portanto, uma declaração pública, sem quaisquer intenções outras que não a de analisar qual seria a postura comum do Poder Judiciário.

Em entrevista concedida esta semana a uma emissora de rádio da Capital, o juiz Tiago Abreu chegou a comentar o caso, afirmando: “se ficar constatada esta intempérie acredito que teremos muitas prisões e isto irá despertar uma reorganização, uma restruturação de todo o aparato que hoje é montado com a finalidade de desbaratar o crime organizado”.

O magistrado defendeu a postura do Poder Judiciário na condução do processo e acredita que, comprovando-se tudo que vem sendo falado até o momento nas audiências pelos envolvidos no caso em questão, este será um dos maiores atentados à democracia dentro do Estado Democrático de Direito desde a sua redemocratização.

O presidente da entidade ainda faz questão de parabenizar a atuação dos magistrados envolvidos nos processos da “Grampolândia Pantaneira”, que conduzem as ações de maneira célere e respeitando todas as normas processuais.

A AMAM reitera o respeito ao Ministério Público e o trabalho do Gaeco, que muito já contribuiu no combate ao crime organizado, e reconhece o importante trabalho realizado por seus membros ao longo dos anos junto a sociedade mato-grossense.

A entidade reforça que está vigilante na defesa e manutenção do respeito ao Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso.
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