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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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​ATO DO GAECO

Desembargador que teve conversa com Silval divulgada requer acesso a depoimento de cabo da Grampolândia

Foto: Reprodução

Desembargador que teve conversa com Silval divulgada requer acesso a depoimento de cabo da Grampolândia
O desembargador Marcos Machado, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), pediu para ter acesso ao depoimento do cabo da Polícia Militar Gerson Correa, do último dia 17 de julho. Na ocasião Gerson teria citado o magistrado, afirmando que o áudio da conversa entre Marcos Machado e o ex-governador Silval Barbosa foi divulgado ilegalmente pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
 
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O pedido do desembargador foi feito no último dia 19 de agosto pelo seu advogado, Dauto Passare. Ele cita que o magistrado tomou conhecimento pela imprensa que foi citado por Gerson no depoimento do mês passado.
 
“O peticionário tomou conhecimento pela imprensa que foi citado no depoimento último pestado pelo Cabo Gerson Luiz Ferreira Corrêa Junior, explicitando sobre a captação e divulgação do diálogo telefônico ocorrido entre o peticionário e o ex-governador, Sr. Silval da Cunha Barbosa, na ocasião da operação Ouro de Tolo”.
 
Ele então requereu, “no precípuo ensejo de preservação e defesa constitucional dos seus direitos fundamentais”, que seja disponibilizado o arquivo de mídia contendo o depoimento do cabo Gerson, especificamente quanto ao trecho em que é citado.
 
O depoimento
 
Entre os vários fatos apresentados por Gerson, um esteve relacionado ao desembargador Marcos Machado. O cabo da Policia Militar acusou o Gaeco de manipular seletivamente áudios e vídeos de operações para conseguir força midiática.
 
Gerson cogitou em manifestação o cometimento de irregularidades como suposta invasão de privacidade, injúrias e uso indevido do direito de imagem em operações, entre elas a Ouro de Tolo.
 
Na referida operação, o desembargador Marcos Machado teve conduta questionada após divulgação de uma escuta telefônica com Silval Barbosa, a respeito da soltura da ex-primeira-dama Roseli Barbosa, presa justamente na Operação Ouro de Tolo.
 
"No desdobramento da Ouro de Tolo ocorre um outro episódio de igual gravidade, uma investigação cheia de ilegalidade, procedeu o Gaeco em divulgar conteúdo sigiloso, cito Marco Aurélio,  Marcos Bulhões, Samuel Frungilo, com intuito de expor o ex-chefe do Executivo Estadual. Divulgaram áudio do Silval com o desembargador Marcos Machado", disse o cabo.
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