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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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fraude no Sisflora

Justiça marca interrogatório de Savi em processo por suposta fraude de R$ 104 milhões

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Justiça marca interrogatório de Savi em processo por suposta fraude de R$ 104 milhões
O juiz Jorge Tadeu, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, marcou para o dia dois de outubro audiência visando interrogar o ex-deputado estadual Mauro Savi (DEM), réu por suposta fraude de valor estimado em R$ 104 milhões.

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“A fim de dar continuidade a instrução criminal, designo, desde já, audiência de instrução e julgamento para o dia 2 de outubro de 2019, às 14h. Na audiência designada será inquirida a testemunha de acusação: Márcio Sá dos Santos, as testemunhas de defesa: Unirio Schirmer, César Soares Carvalho e Cleber Soares Jardini, e o interrogatório do réu”, decidiu Jorge Tadeu nesta terça-feira (27).

Supostos crimes ocorreram no Sisflora (Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais), da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). 
 
Savi foi denunciado no Tribunal de Justiça com base em inquérito policial conduzido pelos delegados de polícia do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Segundo informado, os valores teriam sido utilizados para custear campanhas eleitorais no ano de 2014. 

Além de Mauro Savi, foram denunciados em 2016, na instância inferior e pelos mesmos crimes, o ex-deputado José Riva, Juliana Aguiar da Silva, Fabricia Ferreira Pajanoti e Silva, Jacymar Capelasso, Wladis Borsato Kuviatz, Paulo Miguel Renó, Eliana Klitzke Lauvers e Audrei Valério Prudêncio de Oliveira. 

Eles são acusados de formar uma organização criminosa que atuava na Secretaria Estadual de Meio Ambiente fraudando o Sisflora, ocasião em que madeireiras emitiam e cancelavam guias florestais, visando a multiplicação de créditos indevidos para os Eestados de Goiás e Pará, totalizando 2.022 operações.

O Ministério Público divulgou cálculo em 2016. Considerando que cada metro cúbico de madeira custava em média R$ 700 , o montante aproximado da fraude seria de R$ 104 milhões. 

O processo tramitava no Tribunal de Justiça. Porém, com o fim do foro do ex-deputado, que não conseguiu se reeleger, o caso "desceu" em maio.
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