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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Acusado de mandar matar o próprio filho vai a júri popular

Foto: Reprodução/ilustração

Acusado de mandar matar o próprio filho vai a júri popular
Um homem suspeito de mandar matar o próprio filho vai a júri popular. Segundo o Ministério Público, o denunciado é autor de outros homicídios, executados sempre através de pistoleiros, e as outras vítimas dos crimes são também seus filhos.

Silas Caetano de Farias é suspeito de encomendar a morte de Marcelo Dias dos Santos em março de 2004. Ele é um dos 16 réus acusados de crimes contra a vida que serão julgados em novembro no Fórum da Comarca de Cuiabá.

O acusado será julgado dia 30 de novembro. As sessões do Tribunal do Júri serão presididas pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, titular da Primeira Vara Criminal, conforme informação da assessoria de imprensa.

De acordo com denúncia do Ministério Público, Marcelo Dias dos Santos estava em frente ao seu lava-jato falando ao celular quando foi alvejado por diversos disparos de arma de fogo, efetuados por um pistoleiro.

O filho do suposto mandante foi atingido no tórax, mas não morreu instantaneamente pediu ajuda a sua companheira, que estava na casa que fica em frente ao estabelecimento comercial. Em seguida, o pistoleiro se aproximou e efetuou mais um tiro, dessa vez na cabeça.

Na denúncia, o MP reforça que o crime foi praticado por motivo torpe e utilizando-se de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Consta dos autos que o denunciado culpava o filho por um assalto que teria sofrido quando saía de casa para depositar R$ 20 mil.

O pai da vítima, de acordo com informações da assessoria de imprensa, ameaçava o filho de morte. O denunciado é autor de outros homicídios, ainda de acordo com o Ministério Público. As vitimas, que também eram filhos do acusado, foram mortas porque sabiam dos negócios escusos feitos pelo denunciado.

Os outros filhos também sabiam que a morte da vítima Marcelo foi encomendada por seu pai. O crime apurado nestes autos só foi esclarecido porque um dos filhos do denunciado, mesmo após receber sete tiros, sobreviveu e relatou todos os crimes praticados pelo pai.
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