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Sábado, 20 de abril de 2024

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Operação Bereré

Réu por fraude no Detran, Mauro Savi pede autorização para viagem internacional

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Réu por fraude no Detran, Mauro Savi pede autorização para viagem internacional
O ex-deputado estadual Mauro Savi, réu em processo proveniente da Operação Bereré, pediu autorização para realizar viagem internacional entre os dias 25 de outubro e 4 de novembro de 2019. O ex-parlamentar, suspeito de fraudes no Departamento Estadual de Trânsito, sofre com medidas cautelares que substituíram prisão preventiva.

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Antes de decidir sobre o pedido, o desembargador Paulo da Cunha aguarda manifestação do Ministério Púbico. Despacho publicado não esclarece qual o motivo e o destino da viagem. No mesmo despacho, consta decisão que revogou medidas cautelares de recolhimento noturno, aos fins de semana e feriados inicialmente decretadas contra o empresário Claudemir Pereira dos Santos.
 
Claudemir, conforme a denúncia, era o “braço direito” do ex-deputado Mauro Savi, recebendo o dinheiro da propina direcionado ao ex-parlamentar, ocultando participação no esquema.
 
No caso, mais de 50 pessoas são acusadas de cobrar propina em troca da manutenção no Detran do contrato de concessão e execução das atividades de registros dos contratos de financiamentos de veículos com cláusula de alienação fiduciária, de arrendamento mercantil e de compra e venda com reserva de domínio ou de penhor.     
 
Na ocasião, para obter êxito, a empresa supostamente favorecida se comprometeu a repassar parte dos valores recebidos com os contratos para pagamento de campanhas eleitorais. Estima-se que foram pagos cerca de R$ 30 milhões em propina.      

Além de Mauro Savi e Claudemir, foram presos durante a operação o ex-secretário de Casa Civil, Paulo Taques, o irmão de Paulo, advogado Pedro Jorge Zamar Taques e os empresários Roque Anildo Reinheimer, José Kobori e Claudemir Pereira dos Santos. Todos já estão em liberdade.     

Entre os denunciados estão deputados estaduais, o ex-governador Silval Barbosa, seu chefe de gabinete, Sílvio Cézar Corrêa Araújo, o ex-deputado federal Pedro Henry, e o ex-presidente do Detran, Teodoro Moreira Lopes, o Dóia, que também é delator do esquema.
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