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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Juiz nega novo pedido de auditoria na Arca de Noé e marca audiência em ação de R$ 2 milhões

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Juiz nega novo pedido de auditoria na Arca de Noé e marca audiência em ação de R$ 2 milhões
O juiz Bruno D’Oliveira, da Vara Especializada em Ação Cível Pública de Cuiabá, marcou para o dia 26 de fevereiro de 2020 audiência em uma ação por ato de improbidade contra o ex-deputado Jose Riva e mais oito pessoas. Processo é proveniente da Operação Arca de Noé. A decisão de agendamento é do dia 4 de novembro.

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No caso, o Ministério Público (MPE) identificou que pagamentos de 41 cheques emitidos em favor da empresa João Roberto Broges - Papelaria, cujos respectivos valores somados totalizam a quantia de R$ 2 milhões.
 
A data da audiência foi estabelecida após negativa de uma auditoria e perícia em todos os cheques apreendidos na Operação Arca de Noé. O pedido Partiu de Riva. O ex-deputado tentava demonstrar que os cheques se repetem em várias ações da operação. A negativa se baseou no fato de que Riva indicou apenas um documento (entre centenas) que se repete.
 
Além de Riva, foram denunciados: Humberto Bosaipo, Guilherme da Costa Garcia, Luiz Eugênio de Godoy, Nivaldo de Araújo, Geraldo Lauro, Varney Figueiredo de Oliveira, José Quirino Pereira e Joel Quirino Pereira,
 
“Designo o dia 26 de fevereiro de 2020, às 15h00min, para audiência de inquirição das testemunhas arroladas pelas partes, a ser realizada na sala de audiências do Gabinete I da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular no Fórum da Capital”.
 
A Operação Arca de Noé foi deflagrada em 2002 pela Polícia Federal e desmantelou sistema financeiro à margem do oficial liderado pelo ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro. O então criminoso contava com o auxílio de políticos como os ex-deputados José Riva e Humberto Bosaipo. O objetivo era desviar dinheiro público por meio de empresas fantasmas e depois lavara quantias nas factorings de Arcanjo.
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