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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Chefe do Ministério Público avalia crise dos grampos como 'herança maldita'

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Chefe do Ministério Público avalia crise dos grampos como 'herança maldita'
O promotor de Justiça José Antonio Borges Pereira, chefe do Ministério Público em Mato Grosso (MPE), avaliou como uma “herança maldita” os problemas internos provenientes da Grampolândia Pantaneira que precisou gerenciar.

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Apesar das revelações sobre grampos terem surgido durante o ano de 2017, membros do órgão ministerial foram acusados formalmente e um deles denunciado apenas em 2019.
 
“É uma herança maldita que eu recebi. Eu acho que gerenciei ela da forma mais transparente possível. Nós tivemos lá 14 casos para serem apurados, acho que nove ou 10 já foram arquivados e infelizmente nós tivemos que denunciar um promotor de Justiça que, segundo os indícios e o que já foi coletado, acabou cometendo um crime que foi o vazamento ilegal de  uma informação sigilosa”, afirmou.
 
“Ninguém vai passar a mão na cabeça de ninguém. Eu fiz da forma mais transparente possível”, finalizou Borges durante a cerimônia de posse do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE), nesta segunda-feira (16).
 
Única investigação judicializada, o Ministério Público, por meio do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) Criminal, denunciou o promotor de Justiça Marco Aurélio de Castro por quebrar sigilo de interceptação telefônica.
 
Conforme a denúncia, Marco Aurélio, então coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), quebrou segredo da Justiça, repassando a terceiros não identificados áudios captados em interceptação de comunicações telefônicas à qual teve acesso em razão do cargo que ocupava.
 
Na ocasião da Operação Ouro de Tolo, contra a ex-primeira dama Roseli Barbosa, o desembargador Marcos Machado teve conduta questionada após divulgação de uma escuta telefônica com Silval Barbosa.
 
Os áudios obtidos junto ao Ministério Público foram expostos pela TV Centro América. A reportagem veiculou um diálogo suspeito entre as partes, gerando especulações sobre possível favorecimento.

Em contrapartida, investigações contra os promotores Marcos Regenold e Ana Cristina Bardusco foram arquivadas.
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