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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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​MORTE DE ALUNO

Juiz intima Ledur e militares para sessão em que tenente deve ser ouvida

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Juiz intima Ledur e militares para sessão em que tenente deve ser ouvida
O juiz Marcos Faleiros da Silva, da 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar, intimou a tenente Izadora Ledur Souza Dechamps, além de três juízes militares titulares e dois suplentes, para comparecerem na sessão de instrução designada para o próximo dia 12 de março, na qual Ledur deve ser interrogada sobre a morte do aluno soldado Rodrigo Claro, torturado no treinamento dos Bombeiros na Lagoa Trevisan, em novembro de 2016. Além da tenente também deve ser ouvida uma testemunha, o tenente-coronel BM Danilo Cavalcante Coelho.
 
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Várias sessões de Instrução sobre o caso foram adiadas algumas vezes. Apenas no ano passado as audiências foram reagendadas três vezes. Uma sessão que deveria ter ocorrido no último dia 16 de setembro, por exemplo, acabou sendo realizada no dia 4 de novembro.
 
Na audiência de novembro, no entanto, Ledur não foi interrogada. Foram ouvidas as testemunhas de defesa Dionísio José Bochese Andreoni e Janisley Teodoro Silva. O juiz Marcos Faleiros acabou marcando para o dia 12 de março de 2020 o interrogatório da tenente.
 
Em despacho desta última quinta-feira (13) o magistrado intimou a ré tenente Izadora Ledur Souza Dechamps e a testemunha tenente coronel BM Danilo Cavalcante Coelho. Também foram intimados os juízes militares titulares tenente-coronel PM Paulo Cesar Vieira de Melo Junior, major PM Ludmila Eickhoff Della Pasqua, tenente-coronel BM Neurivaldo Antônio de Souza, bem como os juízes militares suplentes tenente-coronel BM Abel Rocha da Silva e tenente-coronel PM Fabiano Pessoa.
 
O caso
 
Rodrigo Patrício Lima Claro, de 21 anos, ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e faleceu por volta de 1h40 do dia 16 de novembro de 2016. Ele teria sido dispensado no final do treinamento do curso dos bombeiros, após reclamar de dores na cabeça e exaustão. O jovem teria passado por sessões de afogamento e agressões por parte da tenente Izadora ledur.
 
O Corpo de Bombeiros informou que já no Batalhão ele teria se queixado das dores e foi levado para a policlínica em frente à instituição. Ali, sofreu duas convulsões e foi encaminhado em estado crítico ao Jardim Cuiabá, onde permaneceu internado em coma, mas acabou falecendo.
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