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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Arca de Noé

Juiz suspende mais quatro ações contra Riva e aguarda compartilhamento de delação

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Juiz suspende mais quatro ações contra Riva e aguarda compartilhamento de delação
O juiz Bruno D’Oliveira, da Vara Especializada em Ação Cível Pública e Ação Popular de Cuiabá, determinou a suspensão de mais quatro processos, provenientes da Operação Arca de Noé, envolvendo o ex-deputado estadual José Geraldo Riva. A medida, estabelecida na segunda-feira (16), visa garantir a juntada da delação premiada firmada pelo ex-parlamentar.

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“Visando assegurar a efetividade dos Princípios do Contraditório e da Ampla Defesa, reputo imperiosa a suspensão dos autos, a fim de que as partes possam tomar conhecimento da colaboração firmada pelo requerido José Geraldo Riva, mormente do inteiro teor dos anexos supracitados”, explicou o magistrado.
 
Um dos processos aciona, além de Riva, o também ex-deputado Humberto Melo Bosaipo, Nivaldo de Araújo, Geraldo Lauro e Guilherme da Costa Garcia. Caso trata sobre cheques valorados em R$ 2, 3 milhões que foram destinados à empresa G7 Assessoria Ltda.
 
Outro dos casos versa sobre emissão de  35 cheques em favor da empresa AMAM Freitas Marketing & Publicidade, cujos respectivos valores somados totalizam a quantia de R$ 1,6 milhão. O terceiro processo versa sobre cheques da Assembleia Legislativa Estadual em favor da empresa Nova Aurora Hotel Ltda, cujos valores totalizam R$ 2,8 milhões.
 
Segundo Bruno D’Oliveira, a colaboração premiada, uma vez compartilhada, será arquivada em sigilo na Secretaria da Vara, “a fim de que possa ser consultada pelas partes interessadas, sem necessidade de translado em todas as ações em curso”.
 
Delação de Riva
 
O ex-deputado Riva observou sua delação premiada ser homologada no dia 20 de fevereiro. Delator premiado se comprometeu a indenizar a sociedade em R$ 92 milhões. Riva também deve cumprir prisão domiciliar. 
 
A colaboração premiada apresenta lista com 38 nomes de ex-deputados e deputados que supostamente receberam mensalinho na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Os fatos tiveram início em 1995 e alcançaram montante aproximado de R$ 175 milhões. 

Riva também disse ao Ministério Público (MPE) que desde 1995 os deputados estaduais gastaram aproximadamente R$ 40 milhões durante negociações para as eleições da Mesa Diretora.
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