Olhar Jurídico

Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Criminal

Cautelares

Nova fase da Ararath fez buscas em 8 empresas, 8 pessoas físicas, duas fazendas e no TCE

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Nova fase da Ararath fez buscas em 8 empresas, 8 pessoas físicas, duas fazendas e no TCE
A nova fase da Operação Ararath, nesta quarta-feira (17),  tem 19 alvos de busca e apreensão. Segundo informações do Ministério Público Federal, são 8 empresas, 8 pessoas físicas, duas fazendas e o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT).  O conteúdo é sigiloso e alguns dos nomes ainda não foram divulgados.

Leia também 
Relatório aponta transações de conselheiros, possíveis laranjas e dissimulação patrimonial

 
Os nomes confirmados até o momento são  três conselheiros afastados. José Carlos Novelli, Waldir Júlio Teis, e Sérgio Ricardo de Almeida. As ordens para as buscas e apreensões partiram do ministro Raul Araújo, relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
 
A investigação foi iniciada no Supremo Tribunal Federal (STF) e tem como objeto desvios ocorridos entre 2012 e 2018. São investigados cinco conselheiros do TCE, além de Teis, Novelli e Ricardo, Antonio Joaquim e Walter Albano da Silva.
 
As investigações tiveram como ponto de partida, entre outras provas, informações fornecidas em acordos de colaboração premiada firmadas entre investigados e o Ministério Público Federal. Os delatores já conhecidos são o ex-governador Silval Barbosa e o ex-secretário de Casa Cívil, Pedro Nadaf.
 
Nadaf declarou que o então governador Silval Barbosa pagou R$ 53 milhões aos conselheiros que, em contrapartida, deveriam aprovar as contas da gestão e não apresentar obstáculos ao andamento de projetos e obras do Executivo estadual, sobretudo voltados para os preparativos para a Copa do Mundo de 2014.
 
Com o aprofundamento das investigações na chamada Operação Ararath, o caso, que tinha como relator na Suprema Corte o ministro Luiz Fux, foi desmembrado. Em decorrência da prerrogativa de foro por prerrogativa de função, a parte relacionada aos conselheiros passou a tramitar no Superior Tribunal de Justiça.
 
 As investigações preliminares apontam a utilização – por parte dos conselheiros – de empresas e de pessoas físicas para esconder o recebimento das vantagens indevidas. Estão sendo apuradas as práticas dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
 
Na petição enviada ao STJ, em que solicita as medidas cautelares, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araujo descreve a atuação dos próprios conselheiros e de pessoas ligadas a eles em um esquema complexo que inclui dezenas de operações comerciais financeiras.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet