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Sábado, 20 de abril de 2024

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Acusado de homicídio em Portugal é preso em São Paulo depois de pedido do MPF-MT

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Acusado de homicídio em Portugal é preso em São Paulo depois de pedido do MPF-MT
Brasileiro que estava foragido, acusado pelo crime de homicídio em Portugal e denunciado à Justiça Federal pelo Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria da República em Mato Grosso (MPF-MT), foi preso preventivamente em São Paulo, no dia 11 de junho deste ano. O caso só pôde ser divulgado agora com o levantamento do sigilo do processo.

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Segundo a investigação conduzida por autoridades portuguesas, Sandro Rogério da Silva, de 42 anos, teria sido o responsável pelo homicídio do português Luís Filipe Carecho Nunes e pela tentativa de homicídio contra o ucraniano Roman Adazhiy, crimes ocorridos em janeiro de 2007, na cidade de Entroncamento, distrito de Santarém, em Portugal.

A prisão preventiva de Silva foi pedida pelo MPF-MT e decretada no dia 27 de novembro de 2019, pelo juiz federal Francisco Antonio de Moura Junior, principalmente pelo fato de o acusado, desde a data do crime ocorrido em Portugal, ter fugido para o Brasil.

Como a Constituição Federal não autoriza a extradição de brasileiros natos, Portugal transferiu o processo para o Brasil, nos termos de Tratado de Extradição (Decreto nº 1.325/1994). O processo foi submetido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), antes de seu encaminhamento definitivo a Mato Grosso, local de residência do investigado.

De acordo com a denúncia apresentada pelo MPF em Mato Grosso, as vítimas Luís Filipe Carecho Nunes e Roman Adazhiy se desentenderam com o acusado Sandro, na madrugada o dia 28 de janeiro de 2007,por causa de uma dívida de €25 (Vinte e cinco euros) em uma casa de prostituição, da qual a companheira do acusado era proprietária.

O acusado teria perseguido o veículo dos dois homens e disparado, atingindo Luís Felipe na cabeça. Roman conseguiu fugir. Luís não resistiu ao ferimento e morreu no dia 2 de fevereiro. Em seguida, Sandro teria fugido à Espanha e depois ao Brasil, em companhia da mulher e filha, vindo a fixar residência em Tangará da Serra, município localizado a aproximadamente 250 quilômetros de Cuiabá, capital de Mato Grosso.

Em 19 de junho de 2020, a Justiça Federal de Mato Grosso determinou a comunicação da prisão à viúva e familiares da vítima. O processo agora prosseguirá para determinar a culpabilidade ou não do acusado.
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