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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Sete prisões

Quadrilha acusada de fraudar seguro DPVAT é alvo do Gaeco; ex-PM seria líder do grupo

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Quadrilha acusada de fraudar seguro DPVAT é alvo do Gaeco; ex-PM seria líder do grupo
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (07), a Operação “Apate”, com o objetivo de desmantelar organização criminosa especializada em fraudes contra a Seguradora Líder. A operação contou com o apoio da 20ª Companhia Independente de Polícia Militar Força Tática. Um ex-policial militar seria o suposto líder da organização.

Há informação de que um dos mandados foi cumprido em um condomínio de luxo da capital mato-grossense. Além disto, empresários também estariam envolvidos no esquema.

Foram cumpridos 34 mandados judiciais expedidos pelo juízo da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, sendo sete de prisões preventivas, bem como expedição de duas ordens para colocação de tornozeleira eletrônica. No curso da investigação, foram identificados mais de 30 crimes de falsificações de documentos públicos e estelionatos, praticados pela organização criminosa somente em Cuiabá embora esse número possa ser maior.
 
Conforme apurado, para a obtenção indevida dos valores de indenizações securitárias decorrentes de supostos acidentes de trânsito (Seguro DPVAT), a organização criminosa especializou-se em fraudes documentais sofisticadas, tais como: falsificações de documentos públicos de certidões de nascimento, casamento e óbito, de laudos de exames necroscópicos, boletins de ocorrências e outros documentos que instruíam os requerimentos indenizatórios, encaminhados à Seguradora Líder.
 
O suposto líder da organização criminosa é ex-policial militar e ostenta vasta ficha de antecedentes criminais. Há integrantes da organização criminosa com condenações criminais e alguns deles com vários procedimentos investigatórios por crimes da mesma espécie (estelionatos contra a Seguradora Líder-DPVAT).
 
Foram expedidos ainda mandados judiciais para bloqueio de contas dos investigados, sequestro judicial de imóveis e veículos utilizados pelos investigados.

O nome da Operação – “Apate” - é uma alusão à mitologia grega, segundo a qual Apate (em grego Ἀπάτη) era um espírito que personificava o engano, o dolo e a fraude.

Uma residência no bairro Dom Aquino, em Cuiabá, foi alvo dos agentes do Gaeco nesta manhã. Uma imagem recebida pela reportagem mostra um veículo do órgão, acompanhado também de uma viatura da Força Tática (veja na galeria)



Anteriormente, era aventada a possibilidade de que o dono de uma empresa fosse alvo da ação, o que foi negado pela defesa. Uma funcionária é que estaria sendo investigada.

Atualizada às 07h59, 08h31, 08h58 e às 09h09. 
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