A juíza Ana Cristina Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, autorizou que pessoa identificada como Marcelo de Melo Costa transite em todo território nacional a fim de atender a finalidade do seu trabalho, compras e negociações de commodities.
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O citado é alvo de ação criminal proveniente da Operação Castelo de Areia, em que também figura como réu o ex-vereador e presidente da Câmara Municipal da Capital, João Emanuel Moreira Lima. Decisão foi publicada no Diário de Justiça desta terça-feira (2).
A Castelo de Areia denunciou, além de João Emanuel e Marcelo, o juiz aposentado Irênio Lima Fernandes, os empresários Walter Dias Magalhães Júnior, Shirlei Aparecida Matsouka Arrabal, o advogado Lázaro Roberto Moreira Lima, o contador Evandro José Goulart e o comerciante Mauro Chen Guo Quin.
Os autos contra Walter Dias Magalhães e Shirlei Aparecida Matsouka Arrabal foram desmembrados para dar celeridade ao rito.
Consta na denúncia, que os acusados praticaram golpes milionários por intermédio das empresa American Business Corporation Shares Brasil Ltda e Soy Group.
Referidas pessoas jurídicas atuavam, em tese, no ramo de mercado financeiro com a captação de recursos no exterior, cujas taxas de juros teriam, supostamente, valor inferior ao praticado no Brasil, atraindo, assim, o interesse de investidores, agricultores e empresários.
Walter foi apontado nas investigações como o líder da quadrilha. O ex-presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, João Emanuel, seria o vice-presidente da empresa Soy, utilizada no esquema.