Olhar Jurídico

Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Criminal

encontrada em terreno

Acusado de ocultar corpo de empresária entra com novo pedido de liberdade

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Acusado de ocultar corpo de empresária entra com novo pedido de liberdade
Pedro Paulo de Arruda, acusado de participação no assassinato da empresária Rosemeire Soares Perin, 52 anos, voltou a pedir liberdade na Justiça de Mato Grosso. Ele já foi indiciado nos crimes de ocultação de cadáver, resistência à prisão e tráfico de drogas.

Leia também 
STJ impede despejo de 300 trabalhadores sem-terra em área da União

 
Ao requerer liberdade, o acusado argumenta sobre falta de elementos probatórios para o indiciamento pelo crime de ocultação de cadáver. A defesa afirma que Pedro Paulo não participou do latrocínio, “sendo a prisão preventiva medida excepcional”.
 
“Impor o cumprimento antecipado de uma pena é o mesmo que fechar os olhos aos princípios que norteiam o ordenamento jurídico, em especial, ao princípio da inocência e a dignidade da pessoa humana”, afirma a defesa.
 
Ainda segundo defesa, o acusado tem residência fixa no distrito da culpa, onde tem raiz patrimonial, social, laborativa e familiar, inexistindo qualquer indício de que terá a intenção de se furtar à aplicação de eventual penalização.
 
Pedro foi preso junto de Jefferson Rodrigues da Silva. O segundo responde pelos crimes de roubo seguido de morte (latrocínio) e ocultação de cadáver. Rosemeire Perin desapareceu no dia 16 de fevereiro, após sair de sua casa no bairro Doutor Fábio, em Cuiabá, para entregar mercadorias em Várzea Grande. O corpo dela foi localizado dois dias depois na estrada da Passagem da Conceição, enrolado em lençóis e numa lona plástica.
 
Rosemeire trabalhava há mais de 10 anos com a venda de produtos e embalagens para festas, máquina de sorvetes e outros equipamentos do ramo. Na terça-feira, 16 de fevereiro, foi até Várzea Grande para entregar produtos que o autor do crime havia adquirido e também cobrar uma dívida.
 
A vítima já tinha uma relação de comerciante e cliente com o suspeito, cuja família trabalhava há dez anos com a venda de sorvetes. Em março de 2020, o suspeito comprou uma máquina de sorvete de Rosemeire no valor de R$ 7 mil, que posteriormente apresentou problema e precisou passar por manutenção, que ela mesma realizou. Do valor da manutenção da máquina, com a qual vendia sorvete em um supermercado, ele ficou devendo uma parte, e depois comprou mais um equipamento, um batedor de milk shake, e embalagens.
 
Jefferson Rodrigues deu um golpe que deixou Rosemeire desacordada. Depois ele a amarrou a vítima com fita adesiva e a amordaçou. Passado um tempo, ela despertou e, segundo o suspeito declarou, ele pegou uma faca de cozinha e golpeou o pescoço da vítima.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet