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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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TAC OU AÇÃO JUDICIAL

Após rejeição a 'feriadão', MP reage e vai buscar endurecimento de medidas contra a Covid-19 ainda hoje

Foto: Rogério Florentino - Olhar Direto

Após rejeição a 'feriadão', MP reage e vai buscar endurecimento de medidas contra a Covid-19 ainda hoje
O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges, disse que ainda nesta quarta-feira (24) o promotor Alexandre Guedes deve encaminhar ao Poder Judiciário pedido para que novas medidas sejam tomadas para diminuir o contágio do coronavírus pelo estado.

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A ação do MP será tomada devido à reprovação do projeto de antecipação dos feriados na sessão extraordinária de terça-feira na Assembleia Legislativa. A informação foi confirmada em entrevista ao Jornal da Capital, da Rádio Capital FM. 

"É o que se chama de judicialização da política. O governador fez uma proposta, porque todo mundo estava falando de feriadão, mas talvez não ficou muito bem explicado. A intensão era manter os empregos e manter o ganho aos empresários. Mas também, promover uma espécie de distanciamento. Infelizmente a AL entendeu que não deveria ter adiantado os feriados. Com isso, o promotor Alexandre Guedes deve tomar medias ainda hoje", disse o procurador. 

Borges ainda cita que existem duas saídas. "Ou faremos um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) ou vamos entrar com uma ação que pode ou não ser acatada pelo Poder Judiciário", frisou. 

Questionado sobre o momento mais forte da pandemia, Borges classificou o presidente Jair Bolsonaro como o grande responsável pelo caos no Brasil e reforçou que desde o começo da propagação do vírus, o chefe do Executivo "brinca" com a Covid-19.

"O grande responsável por essa balburdia, por esse caos, essa mortandade é o nosso presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. No ano passado ele brincou com a pandemia, os Ministérios da Saúde e Relações Exteriores não buscaram as vacinas. Em dezembro a Pfizer ofereceu 70 milhões de doses que daria para vacinar os idosos e a população de risco com comorbidade. E o Governo não fez isso. Então o grande responsável é o nosso presidente da República”, afirma.
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