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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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crime em VG

Justiça mantém prisão decretada contra acusado de ocultar corpo de empresária

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Justiça mantém prisão decretada contra acusado de ocultar corpo de empresária
O juiz Abel Balbino Guimarães, da 4ª Vara Criminal de Várzea Grande, indeferiu pedido de revogação de prisão preventiva formulado por Pedro Paulo de Arruda, acusado de participação no assassinato da empresária Rosemeire Soares Perin, 52 anos.

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Ao requerer liberdade, o acusado argumenta sobre falta de elementos probatórios para o indiciamento pelo crime de ocultação de cadáver. A defesa afirma que Pedro Paulo não participou do latrocínio, “sendo a prisão preventiva medida excepcional”.
 
Em sua decisão, Abel Balbino argumentou que a conduta delituosa supostamente praticada se enquadra em crime com pena máxima superior a quatro anos de reclusão. Estão presentes os requisitos de garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal.
 
“Verifico que as medidas cautelares diversas da prisão por ora são insuficientes ao caso”, decidiu o magistrado no dia 22 de março.
 
Ação
 

O juiz Abel Balbino recebeu denúncia e tornou réus Jefferson Rodrigues da Silva e Pedro Paulo de Arruda.
 
Segundo os autos, no dia 16 de fevereiro de 2021, no bairro Jardim Paula I, Várzea Grande, Jefferson assassinou e roubou carro Hyundai HB 20 pertencente à vítima Rosemeire. Ainda no dia 16, por volta das 21h52, num terreno baldio situado na estrada da Passagem da Conceição, Jefferson e Pedro Paulo ocultaram o cadáver.
 
Rosemeire trabalhava há mais de 10 anos com a venda de produtos e embalagens para festas, máquina de sorvetes e outros equipamentos do ramo. Na terça-feira, 16 de fevereiro, foi até Várzea Grande para entregar produtos que o autor do crime (Jefferson) havia adquirido e também cobrar uma dívida.

A vítima já tinha uma relação de comerciante e cliente com o suspeito, cuja família trabalhava há dez anos com a venda de sorvetes. Em março de 2020, o suspeito comprou uma máquina de sorvete de Rosemeire no valor de R$ 7 mil, que posteriormente apresentou problema e precisou passar por manutenção, que ela mesma realizou. Do valor da manutenção da máquina, com a qual vendia sorvete em um supermercado, ele ficou devendo uma parte, e depois comprou mais um equipamento, um batedor de milk shake, e embalagens.

Jefferson Rodrigues deu um golpe que deixou Rosemeire desacordada. Depois ele a amarrou a vítima com fita adesiva e a amordaçou. Passado um tempo, ela despertou e, segundo o suspeito declarou, ele pegou uma faca de cozinha e golpeou o pescoço da vítima.
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