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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Juiz determina investigação contra militar que prendeu Paccola em operação

Foto: Reprodução

Juiz determina investigação contra militar que prendeu Paccola em operação
O juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, Especializada em Justiça Militar, determinou que a Corregedoria-Geral da Polícia Militar de Mato Grosso apure suposta infração durante o cumprimento do mandado de prisão do tenente-coronel Marcos Eduardo Ticianel Paccola, que atualmente exerce o cargo de vereador. Decisão é do dia 12 de março. 

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Paccola foi preso em setembro de 2019, ocasião da operação Coverage, que investigou e denunciou adulteração em registros de armas. Segundo o PM, o mandado de prisão “foi cumprindo no dia 08 de setembro de 2019 (domingo), às 19h00min horas no interior da sua residência”.
 
O atual vereador argumenta que houve desrespeito ao previsto na Constituição Federal. “A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”.

 O caso

O Ministério Público de Mato Grosso ofereceu denúncia relacionada à operação Coverage contra cinco oficiais da Polícia Militar. Foram denunciados os policiais Cleber de Souza Ferreira, Thiago Satiro Albino, Marcos Eduardo Ticianel Paccola, o Sada Ribeiro Ferreira e Berison Costa e Silva.
 
Consta na denúncia, que os oficiais militares utilizaram-se de seus cargos e funções de relevância para fomentar esquema criminoso voltado à adulteração de registros de armas de fogo, mediante falsificação documental e inserção de dados falsos em sistema informatizado da Superintendência de Apoio Logístico e Patrimônio da Polícia Militar.

Uma das armas de fogo que teve o registro adulterado, adquirida por um dos denunciados, segundo o Ministério Público, teve como objetivo ocultar a autoria de sete crimes de homicídios, sendo quatro tentados e três consumados, ocorridos entre os anos de 2015 e 2016, praticados pelo grupo criminoso conhecido como “Mercenários”.
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