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Sábado, 20 de abril de 2024

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Rota Final

Operação com busca e apreensão contra deputado é baseada em nova delação premiada

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Operação com busca e apreensão contra deputado é baseada em nova delação premiada
A 3ª fase da Operação Rota Final, deflagrada na sexta-feira (14), é baseada em fatos novos extraídos de declarações prestadas pelo colaborador premiado e empresário Max Willian de Barros Lima. Conforme os autos, a delação, em sigilo, foi firmada em 2021.   

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A Rota Final busca apurar crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a licitação do setor de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso (STCRIP-MT), promovida pela Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso e  Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (AGER-MT).

“Mostram-se veementes os indícios de autoria em relação ao Deputado Estadual Dilmar Dal Bosco e do ex-parlamentar Pedro Satélite nos fatos criminosos aqui versado, bem como da assessora do primeiro, Cistina Cordeiro Leire Geraldino, cuja participação somente se descobriu recentemente, a partir das declaração de Max Willian de Barros Lima”, afirma investigação.
 
Dilmar Dal Bosco e Pedro Satélite integraram a Comissão Especial de Transportes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), nas condições de relator e presidente. Ambos agiram, segundo investigação, para atrapalhar procedimento licitatório.
 
Na manhã de sexta, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO) e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), deflagrou em atuação compartilhada a 3ª da Operação Rota Final.
 
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências de Dilmar, Pedro Satélite e da assessora parlamentar. Foi cumprida, ainda, ordem de sequestro judicial de bens dos investigados até o montante de R$ 86 milhões, abrangendo vários imóveis, duas aeronaves (aviões), vários veículos de luxo, bloqueio de contas bancárias e outros bens necessários ao ressarcimento do prejuízo acarretado pela prática dos crimes. 
 
A investigação, iniciada na Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso, foi encaminhada, com autorização do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), ao GAECO-MT em meados de 2019, onde foi concluída pelas autoridades policiais do Grupo Especializado, com supervisão do NACO Criminal. O Inquérito policial possui 47 volumes de elementos de informações. 
 
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