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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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ROTA FINAL

Ministério Público denuncia deputado e mais 12 por organização criminosa no transporte intermunicipal

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Ministério Público denuncia deputado e mais 12 por organização criminosa no transporte intermunicipal
O Ministério Público de Mato Grosso (MPE) denunciou na sexta-feira (21) o deputado estadual Dilmar Dal Bosco e mais 12 pessoas em ação proveniente da Operação Rota Final, que apura  crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a licitação do setor de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso (STCRIP-MT), promovida pela Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso e  Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (AGER-MT).

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Conforme os autos, o MPE pede o bloqueio de R$ 32,4 milhões de todos os envolvidos. Cinco empresas do ramo de transporte também são alvo. Caso aguarda julgamento na Vara especializada em Ação Cível Pública de Cuiabá.
 
O ex-deputado Pedro Satélite e mais Andrigo Gaspar Wiegert, Raphael Vargas Licciardi, Eder Augusto Pinheiro, Júlio César Sales Lima, Max Willian de Barros Lima, José Eduardo Pena, Edson Angelo Gardenal Cabrera, Paulo Humberto Naves Gonçalves, Francisco Feitosa de Albuquerque Lima Filho, Luis Gustavo Lima Vasconcelos e Daniel Pereira Machado Júnior também foram denunciados.
 
Entre as empresas de transporte intermunicipal, foram denunciadas a Verde Transportes, Empresa de Transportes Andorinha, Viação Xavante e Viação Motta.
 
O MP pede o bloqueio de R$ 32,4 milhões de todos os envolvidos, bem como das 5 empresas de ônibus que também estão sendo denunciadas.  Só do ex-deputado Pedro Satélite, e seu filho Andrigo Wiegert, o pedido de indisponibilidade de bens móveis, imóveis e valores monetários é de R$ 10.273.749,44. Já de Dilmar Dal Bosco o valor chega a R$ 5.173.260,80.
 
Dilmar Dal Bolsco e Pedro Satélite foram um dos alvos da 3º da Operação Rota Final, deflagrada pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco Criminal) e pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), no último dia 14 de maio. A operação foi deflagrada após a delação premiada do empresário Max Willian de Barros Lima.
 
Eder Augusto Pinheiro e Júlio César Sales Lima também foram alvos no dia 14 de maio. O primeiro tem mandado de prisão em seu desfavor e o segundo está sendo monitorado por tornozeleira.
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