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Sábado, 20 de abril de 2024

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preventivas decretadas

Justiça recebe denúncia contra esposa, sogra e amante acusados de matar sargento da PM

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Justiça recebe denúncia contra esposa, sogra e amante acusados de matar sargento da PM
O juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, recebeu denúncia e converteu prisões temporárias em detenções preventivas em face de Cleyton Cosme de Figueiredo Almeida e Tatiane Borralho de Oliveira Silva, acusados pelo homicídio de Noel Marques da Silva, sargento da reserva da Polícia Militar. Decisão é do dia 12 de agosto. 

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Terceira pessoa, identificada como Ana Lopes Boralho Silva de Oliveira, mãe de Tatiane,  sofreu aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Ela deve comparecer a todos os atos processuais, manter endereço e telefone pessoal atualizado e está proibida de ter contato com testemunhas.

"Verificada a presença das formalidades processuais estabelecidas pelo art. 41 do Código de Processo Penal e a inexistência das hipóteses do art. 395 do mesmo diploma legal, recebo a denúncia ofertada pelo e. representante ministerial", decidiu o  magistrado.
 
O crime ocorreu no dia 22 de agosto de 2020, no bairro Jardim Colorado, na Capital. De acordo com a denúncia, Tatiane Borralho de Oliveira Silva era casada com a vítima há aproximadamente 10 anos.
 
Na semana anterior ao crime, o PM havia deixado a sua casa para morar com o irmão em razão dos problemas conjugais. Segundo o MPE, para se apropriar da totalidade dos bens e ainda ficar com a pensão do policial, a denunciada Tatiane ofereceu recompensa a Cleyton, com quem já havia mantido um relacionamento extraconjugal, para que matasse a vítima.

O MPE afirma ainda que conversas extraídas do aparelho celular da denunciada revelaram que a sua mãe, Ana Lopes Borralho Filha de Oliveira, a instigou para que contratasse alguém para matar o genro. Os três denunciados devem responder por homicídio com as qualificadoras motivo torpe, utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima e mediante promessa de recompensa, no caso específico do autor dos disparos.

Consta na denúncia que na noite do crime, a vítima chegou na residência pertencente a seu irmão e, ao descer de seu carro para abrir o portão da casa, foi surpreendida por Cleyton e uma terceira pessoa ainda não identificada, que já a aguardavam, oportunidade em que foi atingida por disparos de arma de fogo que a atingiram nas regiões infraclavicular esquerda e occipital (parte inferoposterior da cabeça), provocando sua morte por traumatismo crânio encefálico.

 
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