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Sábado, 20 de abril de 2024

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aditamento foi negado

MP deve investigar vazamento de informação sobre pedido para levar pais de atiradora a júri

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

MP deve investigar vazamento de informação sobre pedido para levar pais de atiradora a júri
O juiz Murilo Moura Mesquita, da Oitava Vara Criminal de Cuiabá, determinou que o Ministério Público de Mato Grosso (MPE) investigue a quebra indevida de sigilo em processo contra Marcelo Martins Cestari  e Gaby Soares de Oliveira Cestari, pais da menor atiradora que matou amiga com um tiro na cabeça no Condomínio Alphaville, em Cuiabá.

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A própria defesa dos réus, encabeçada pelo advogado Artur Osti, postulou pela concessão de vista ao Ministério Público para apurar suposta quebra de sigilo processual dos termos do aditamento.

Pedido de aditamento formulado pelo órgão ministerial tentava levar ambos a julgamento em júri popular. O aditamento da denúncia foi feito pelo promotor de Justiça, Jaime Romaquelli, que encaminhou o documento para o juízo da 8ª Vara Criminal da Capital.
 
A decisão de Murilo Moura Mesquita que negou o aditamento da denúncia, barrando assim a possibilidade júri popular, acatou pedido da defesa para que o vazamento da peça seja apurado.
 
“Determino a remessa de cópias da decisão que decretou o segredo de justiça (id. 56785295) e da petição de id. 59292990 ao Ministério Público para que, após a devida distribuição entre as promotorias criminais competentes, adote as providências que entender cabíveis acerca da noticiada quebra de sigilo decretada neste processo”, consta da decisão. 
 
Além da ação contra os pais, internação imposta em face da adolescente acusada de assassinar com um tiro na cabeça a vítima Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, no condomínio Alphaville, em Cuiabá, já passou por período de reavaliação.

Conforme sentença proferida em 19 de janeiro de 2021 pela juíza Cristiane Padim da Silva, da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, a medida socioeducativa deve ser reavaliada semestralmente.
 
Ainda conforme sentença, a internação foi inicialmente aplicada levando em conta a prática do ato infracional equiparado ao crime de homicídio qualificado em face de Isabele Guimarães.
 
O crime aconteceu em julho de 2020 e ganhou repercussão nacional após ser publicizado pelo programa dominical Fantástico, da Rede Globo. A atiradora está internada no Lar Menina Moça, em Cuiabá.
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