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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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TJMT mantém prisão contra acusado de matar policial militar em distribuidora

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

TJMT mantém prisão contra acusado de matar policial militar em distribuidora
A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou pedido de liberdade em habeas corpus formulado pela defesa de Wesdra Victor Galvão de Souza, acusado pela morte do policial militar Roberto Rodrigues de Souza, 31 anos, durante briga em uma conveniência na Rodovia Mário Andreazza, no dia 26 de julho. Decisão foi estabelecida em sessão do dia 15 de setembro.

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Defesa argumentou que pedido de prisão apresentou fundamentação genérica, bem como que, na espécie, não restaram configurados os requisitos autorizadores da medida restritiva de liberdade. Advogado alegou, também, que o paciente ostenta predicados pessoais favoráveis.
 
O relator, Luiz Ferreira da Silva, descartou a tese da defesa e salientou que a prisão se encontra embasada em elementos concretos que demonstram a periculosidade do paciente. “Além disso, deve ser registrado que, no caso em debate, não se mostra suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão elencadas no art. 319 do Código de Processo Penal, eis que as circunstâncias do delito, em tese, praticado pelo paciente revelam que providência menos gravosa do que a custódia provisória não seria capaz de garantir a ordem pública”, explicou o desembargador.
 
Voto de Luiz Ferreira foi seguido de forma unânime. “Por unanimidade, denegou a ordem. Em consonância com o parecer do Ministério Público”.
 
O caso


Além de Wesdra, denúncia também aponta Alan Patrik Schuller como autor do homicídio. Denúncia já recebida foi formulada pelo promotor de Justiça Mauro Benedito Pouso Curvo, membro do Ministério Público de Mato Grosso (MPE), em 24 de agosto.
 
Roberto morreu após ser agredido com socos e chutes na cabeça. Câmeras de segurança mostraram que o policial foi dar um soco em um dos homens e os dois partiram para cima do soldado, que não conseguiu se defender.

Após alguns socos, o policial caiu e os criminosos continuaram a chutá-lo, principalmente na região da cabeça. Duas mulheres que os acompanhavam tentaram contê-los. 

Depois disto, os amigos perceberam a demora e foram até o local, descobrindo o que havia acontecido. O soldado chegou a ser socorrido para o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (PSMVG).  Porém, não resistiu aos ferimentos. 
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