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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Médico que matou companheira grávida após pedido de casamento é condenado; penas ultrapassam 40 anos

Foto: Reprodução

Médico que matou companheira grávida após pedido de casamento é condenado; penas ultrapassam 40 anos
Justiça Estadual condenou na quarta-feira (10) o médico Fernando Verissimo de Carvalho a 34 anos de prisão pelo crime de homicídio praticado em face de Beatriz Nuala Soares Milano. Condenação prevê ainda pena de sete anos pelo crime de aborto.

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Consta nos autos que, no dia 23 de novembro de 2018, no bairro Vila Aurora I, em Rondonópolis, Fernando matou sua convivente, Beatriz . A vítima e o acusado se conheceram no final do ano de 2017, no Estado de São Paulo, onde residiam, mantendo uma relação de namoro.
 
Em meados de setembro de 2018, Beatriz descobriu estar grávida do denunciado, que não se interessou pela gestação, chegando inclusive a questionar a paternidade. No dia dos fatos, para comemorar 10 meses de relacionamento, o réu levou Beatriz para um jantar. Lá estando, o acusado teria a pedido em casamento. Depois, Fernando matou a vítima.
 
Após o homicídio, o médico arrumou o corpo na cama do casal, permanecendo o resto da noite bebendo e assistindo TV até o amanhecer, quando ele anunciou o falecimento aos serviços médicos e às autoridades policiais, induzindo-os que teria sido uma morte natural.
 
“O Colendo Conselho de Sentença, em reunião em sala própria e através de votação sigilosa, afirmou por maioria, a autoria e materialidade das lesões corporais produzidas na vítima Beatriz Nuala Soares Milano. Reconheceram ainda que o réu agiu com animus necandi, impelido por motivo fútil, torpe, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima e afirmaram que o delito foi motivado em decorrência de violência de gênero, baseado em violência doméstica ou familiar, bem como estava gestante na época dos fatos. Reconheceram, ainda, o crime de aborto sem o consentimento da gestante e que o autor é o acusado Fernando Veríssimo de Carvalho”, diz trecho da sentença.
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