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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Civil

nº 001/SES/2022

Sindicato dos servidores aciona a SES para barrar seletivo com 2,9 mil vagas e salário de até R$ 7 mil

Foto: Marcos Vergueiro/Secom-MT

Sindicato dos servidores aciona a SES para barrar seletivo com 2,9 mil vagas e salário de até R$ 7 mil
O Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso (Sisma) entrou com ação nesta segunda-feira (24) para suspender o processo seletivo simplificado nº 001/SES/2022, com 2,9 mil vagas. Segundo argumentado, o seletivo descumpre Termo de Ajustamento de Conduta que determina a realização de concurso público.

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O Edital Nº 001/2022 disponibiliza o total de 2.959 vagas para diversos perfis profissionais. A carga horária varia entre 20 e 40 horas, já a remuneração varia entre R$ 1,3 mil e R$ 7 mil. A seleção dos candidatos destina-se ao preenchimento de vagas e Formação de Cadastro de Reserva.
 
O sindicato rebate ainda o argumento de que o estado passa por período de calamidade pública em consequência da covid-19. Segundo o Sisma, “a redução extrema dos casos só reafirma a tese de que inexiste situação de calamidade, haja vista que o pico da pandemia já foi superado, inclusive, com a aplicação de dose de reforço para todos os maiores de 18 anos”.
 
A entidade requer, liminarmente, que seja deferido o pedido para suspender os efeitos do edital de abertura de processo seletivo simplificado. No mérito, o Sisma pede que seja julgado totalmente procedente o pedido para determinar a suspensão definitiva dos certames de contratação temporária por processo seletivo simplificado.
 
Ação semelhante já foi proposta por outra entidade, o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT). Naquele processo, a Secretaria de Estado de Saúde defendeu o seletivo citando o recente aumento de casos de Influenza e Covid-19, além das demandas por cirurgias eletivas.
 
“Diante disso, embora, supostamente, a situação de emergência tenha acabado, no âmbito do Estado, ainda persiste o receio da nova variante. Significa dizer que, infelizmente, os atos da administração pública não funcionam como simples mágica. Ou seja, tudo demanda tempo e esforço, e tempo na saúde significa paralização ou suspensão de atendimento”, explicou a SES.
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