O advogado João Cunha considera que a absolvição do empresário Josino Guimarães em júri popular finalizado na quarta-feira (23), na Justiça Federal, traz paz ao réu após mais de 20 anos do assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral. Ainda segundo João Cunha, possível condenação não ressuscitaria ou devolveria a vida a ninguém.
“Quem trouxe a paz foi o julgamento do processo e o trânsito em julgado que já foi certificado. Desta vez, os jurados bem orientados, votaram e absolveram”, salientou João Cunha poucos minutos após o julgamento.
O júri popular durou três dias e foi conduzido pelo magistrado Paulo Cezar Alves Sodré. Após denunciar venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Leopoldino Marques do Amaral foi encontrado morto no Paraguai, em setembro de 1999. O trânsito em julgado, após o Ministério Público sinalizar que não vai recorrer, tem efeitos sobre julgamentos em outras instâncias.
“Desta vez o processo findou, todos os recursos que há tramitando no Superior Tribunal de Justiça, Habeas Corpus, recurso especial, no Tribunal Regional Federal, todos esses processos perdem o objeto e em consequência disso começa a haver uma certa paz pra ele”.
João Cunha explicou ainda que caso surgisse uma nova acusação, apontando outra pessoa como mandante da morte do juiz, não haveria possibilidade de abertura de novo processo. Os fatos já foram alancados pela prescrição.
“Condenação não ressuscitaria ou devolveria vida a ninguém e o fenômeno mais belo que há é a vida. Mas vocês podem ter certeza, quem determinou a morte e quem matou de fato, já foi condenado ainda nessa existência. Eu acredito que Deus pune também”, finalizou.
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