A juíza Célia Regina Vidotti, da Vara Especializada em Ações Coletivas, homologou a desistência da ação proveniente da Operação Arca de Noé em relação a Nivaldo de Araújo, falecido durante o processo. Decisão consta no Diário de Justiça desta segunda-feira (14). 

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“A presente ação visa o ressarcimento de danos causados ao erário estadual, porém, no presente caso, o representante do Ministério Público, antes de ingressar com o incidente processual de habilitação, procedeu a diligências e constatou que o de cujus não deixou bens de valores significativos e alguns deles são instrumentos de trabalho e moradia, portanto, impenhoráveis” informou Vidotti, justificando o encerramento do processo.
 
Seguem como parte da ação proposta pelo Ministério Público de Mato Grosso as seguintes pessoas: José Geraldo Riva, Guilherme da Costa Garcia, Geraldo Lauro e Humberto Melo Bosaipo.
 
Ação trata sobre gasto de R$ 2 milhões da Assembleia Legislativa por meio 42 cheques nominais emitidos à empresa M.M. DE Souza Papelaria (Papelaria Malboro). O cheques pagavam simulações de fornecimento de bens às Casa de Leis.
 
As investigações que desencadearam no processo tiveram início em virtude da notícia e encaminhamento de documentos pela Justiça Federal, demonstrando que mais de R$ 65 milhões oriundos da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso haviam circulado pelas contas da Confiança Factoring Fomento Mercantil Ltda, empresa pertencente ao grupo João Arcanjo Ribeiro, sendo isso um dos desdobramentos da operação intitulada Arca de Noé.