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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Justiça Federal mantém prisões de coordenador da Funai, sargento e ex-PM alvos da Operação Res Capta

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Justiça Federal mantém prisões de coordenador da Funai, sargento e ex-PM  alvos da Operação Res Capta
Justiça Federal manteve prisão preventivas decretadas em face de Jussielson Gonçalves Silva, Gerard Maxmiliano Rodrigues de Souza e Enoque Bento de Souza, detidos nas quinta-feira (17) durante a Operação Res Capta. Informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Justiça Federal.

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A juíza Danila Gonçalves de Almeida, da Vara Única de Barra do Garças, foi responsável por conduzir a audiência. A Res Capta tem como objetivo combater crimes de constituição de milícia privada, corrupção ativa e passiva, porte ilegal de arma de fogo, abuso de autoridade e crimes ambientais diversos. 

Jussielson é militar da reserva e coordenador-regional da Funai de Ribeirão Cascalheira. Gerard Maxmiliano é policial militar da ativa no Amazonas, onde atua como 2º sargento. Enoc é ex-policial militar do mesmo estado que o ex-colega de farda, tendo atuado de 1989 a 2009.
 
Conforme o Ministério Público Federal (MPF), o trio fazia parte de milícia armada responsável por esquema de corrupção que envolvia fazendeiros, liderança indígena e servidores da Funai que realizavam arrendamentos na Terra Indígena Marãiwatsédé.
 
Compondo parte do esquema, a liderança indígena cacique Damião Paridzané recebia R$ 900 mil por mês com o arrendamento ilegal de partes da terra indígena para fazendeiros. O cacique não foi preso.
 
Justiça determinou medidas cautelares diversas da prisão para o cacique. Entre os impedimentos estão: firmar parcerias para criação de gado ou qualquer outra forma de exploração da T.I Maraiwatsede e de manter contato com Jussielson e Gerard Maxmiliano. Suas contas foram bloqueadas, mas ele foi autorizado a sacar até R$ 20 mil por mês para pagar despesas.
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