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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Justiça Eleitoral recebe processo da Operação Sodoma contra ex-governador

Justiça Eleitoral recebe processo da Operação Sodoma contra ex-governador
A 51ª Zona Eleitoral de Cuiabá recebeu na terça-feira (15) processo proveniente da Operação Sodoma, em sua quinta fase, por desvio R$ 8,1 milhões. Possível caixa 2 foi identificado pelo Ministério Público. Processo tramitava na Justiça Comum. 

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Fazem parte do processo o ex-governador Silval da Cunha Barbosa, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Francisco Anis Faiad, Silvio Cezar Corrêa Araújo, José de Jesus Nunes Cordeiro, Cesar Roberto Zilio, Pedro Elias Domingos de Mello, Valdísio Juliano Viriato, Juliano Cezar Volpato, Edésio Corrêa, Alaor Alvelos Zeferino de Paula e Diego Pereira Marconi.
 
Ação julga fraudes em licitação, desvio de dinheiro público e pagamento de propina, realizados pelos representantes da empresa Marmeleiro Auto Posto LTDA e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática LTDA, em benefício da organização criminosa comandada pelo ex-governador, Silval da Cunha Barbosa.
 
Conforme o Ministério Público, organização criminosa liderada pelo ex-governador teria cobrado propina de empresários, entre os anos de 2011 e 2014, para fraudar licitações e manter contratos com uma empresa de fornecimento de combustível. Ao todo, o grupo teria desviado R$ 8,1 milhões das secretarias de Administração (extinta SAD e atual Secretaria de Gestão) e de Transporte e Pavimentação (extinta Setpu e atual Secretaria de Estado de Infraestrutura).
 
Antes de ser remetida à Justiça Eleitoral, processo tramitou na Sétima  Vara Criminal de Cuiabá. Na ocasião, o juiz Jorge Tadeu considerou que os delitos foram em tese praticados visando pagar dívidas de campanha não declaradas nas eleições municipais de 2012, na qual concorreram para o cargo de prefeito e vice-prefeito Lúdio Cabral e Francisco Faiad. Atual deputado estadual, Lúdio não é réu.

Outro fato levantado pelo Ministério Público é que o esquema foi direcionado para levantar recursos de pré-campanha nas eleições de 2014. Faiad tinha o objetivo de se candidatar ao cargo de deputado estadual.
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