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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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em 2011

TJ liberta empresário acusado de mandar assassinar Maiana

Foto: Reprodução

Justiça coloca em liberdade empresário acusado de mandar assassinar Maiana

Justiça coloca em liberdade empresário acusado de mandar assassinar Maiana

A Justiça concedeu no final da tarde desta quarta-feira (19) habeas corpus e colocou em liberdade o empresário Rogério Silva Amorim, 38, apontado como mandante do assassinato da adolescente Maiana Vilela, de 16 anos, com quem tinha um caso.

O número do habeas corpus que liberou o empresário da penitenciária Pascoal Ramos é o 154436/2012. Em agosto, o advogado Waldir Caldas também já havia conseguido colocar em liberdade a esposa de Rogério, auxiliar administrativa Calisangela de Moraes, de 36 anos, acusada de ajudar a tramar o assassinato.

Maiana desapareceu no dia 21 de dezembro de 2011, quando ainda namorava o empresário, após sair para descontar um cheque em uma agência bancária, no CPA II, em Cuiabá.

Em cinco meses de investigações, a Polícia Civil esclareceu que adolescente foi assassinada. No dia 25 de maio, o corpo da jovem foi localizado enterrado em uma cova rasa, no meio da mata, próximo a uma estrada de chão, na região da Ponte de Ferro, no Coxipó do Ouro, em Cuiabá.

Além de Rogério e Calisangela, mais duas pessoas foram indiciadas e presas por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, por envolvimento no crime. São elas Paulo Ferreira e Carlos Alexandre Nunes Silva.

Paulo confessou que matou a adolescente asfixiada com um pano na boca e com ajuda de Carlos Alexandre transportou o corpo até a região de Coxipó do Ouro, utilizando o próprio carro, um veículo Fiat Uno cinza, que revendeu depois. Foi ele inclusive quem levou a polícia até o local onde estava o corpo da menor.

À juíza Tatiane Colombo, Paulo e Carlos assumiram a autoria do crime e disseram ter matado Maiana após uma discussão. Segundo eles, a jovem tinha um plano de roubar o veículo de Rogério e convidou os dois a participarem do crime. Paulo disse que se desentendeu com ela e acabou matando a garota enforcada e que Carlos o ajudou a enterrar o corpo.

Em princípio, os acusados disseram durante o inquérito que tinham agido a mando de Rogério, que mantinha relação com Maiana desde que ela tinha 13 anos. Mesmo com a mudança no depoimento dos acusados, a promotora afirma não ter dúvida de que Rogério tenha sido mentor/mandante do crime e que Paulo e Carlos Alexandre os executores.
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