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Quinta-feira, 07 de novembro de 2024

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SUPOSTO ESQUEMA NA SETAS

Advogada falta audiência com justificativa incabível e é repreendida por juiz em ação da Arqueiro

Foto: Reprodução

Jean Garcia

Jean Garcia

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, repreendeu a postura protelatória da advogada Karen Rubin, que deixou de comparecer à audiência da Operação Arqueiro usando alegação injustificável. A operação envolveu a ex-primeira-dama de Mato Grosso, Roseli Barbosa, esposa do ex-governador Silval Barbosa.


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O juiz salientou que a data da audiência foi marcada em maio, para ocorrer em setembro, ou seja, com quatro meses de antecedência. Contudo, poucas horas antes do início da solenidade, Karen pediu a sua redesignação alegando possuir atestado médico.

Porém, o atestado não foi para Karen, que apenas acompanhou outra pessoa em consulta no Hospital Regional de Sinop, sendo que apenas a paciente necessitou de repouso. Ou seja, não houve comprovação de qualquer justificativa para ausência de Karen na audiência, que, inclusive, ocorreu por meio virtual e poderia ser acessada de qualquer local. Diante disso, o juiz negou o pedido de Rubin.

Outra data foi agendada para a audiência, que não encerrou diante da insistência da oitiva de outras testemunhas do processo. Com isso, nova sessão foi marcada para o dia 22 de outubro, às 15h50.

Além da advogada, são alvos do processo Rodrigo de Marchi, Kennedy Rodony de Jesus Marques, Jean Estevan Campos Oliveira, Ricardo Mario Ceccarelli, e Diego Fernando Lemos Mello de Menezes, em razão da suposta prática dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro, falsificação de documento público e falsificação de documento particular.
 
Conforme acusação, no período de novembro de 2013 a junho de 2014, no município de Cuiabá, os réus desviaram dinheiro público no valor de R$ 86.514,00, proveniente da formalização do Convênio nº 034/2013 entabulado entre a antiga Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social e o Instituto de Desenvolvimento Profissional do Brasil, tendo como objeto “Realizar Campeonato de Bandas e Fanfarras a Nível Estadual e Municipal”.
 
A operação, deflagrada em abril de 2014 pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), investiga um esquema de corrupção que teria desviado aproximadamente R$ 8 milhões dos cofres públicos durante a gestão da ex-primeira-dama Roseli Barbosa.

O foco da operação está em irregularidades envolvendo o 1º Campeonato de Bandas e Fanfarras de Mato Grosso, onde parte dos recursos públicos teria sido desviada.
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