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Quarta-feira, 19 de março de 2025

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execução em Cuiabá

Desembargador nomeia Defensoria Pública para atuar em nome de coronel processado no caso Zampieri

Desembargador nomeia Defensoria Pública para atuar em nome de coronel processado no caso Zampieri
Desembargador Paulo Sergio Carreira de Souza, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), nomeou a Defensoria Pública do Estado (DPMT) para atuar em nome do coronel do Exército, Etevaldo Caçadini, processado por suposta participação no assassinato do advogado Roberto Zampieri.


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Em janeiro, a advogada Sarah Quinetti Pironi, conhecida como “rainha do HC”, deixou de atuar na defesa do coronel. Na ocasião, foi determinada a intimação do coronel para constituição de novo patrono. Etevaldo foi intimado pessoalmente e, conforme certidão lançada, ocorreu o decurso do prazo sem manifestação.
 
“Dessa forma, com a finalidade de sanar eventuais irregularidades que possam macular o julgamento deste mandamus, nomeio a Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso para representar o impetrante, mediante a intimação pessoal da instituição em referência”, determinou o desembargador.
 
Caçadini foi denunciado junto de Antonio Gomes da Silva e Hedilerson Fialho Martins Barbosa por homicídio triplamente qualificado do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá. De acordo com a peça, o crime foi cometido mediante paga e promessa de recompensa, com recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de arma de uso restrito.
 
O advogado Roberto Zampieri foi assassinado com disparos de arma de fogo em dezembro de 2023, no bairro Bosque da Saúde, próximo ao seu escritório. Conforme a denúncia, “Antonio Gomes da Silva, utilizando-se de recurso que dificultou a defesa da vítima, auxiliado por Hedilerson Fialho Martins Barbosa, agindo ambos mediante paga e promessa de recompensa efetivada por Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima”.
 
Após a execução, informações recolhidas após perícia no celular de Zampieri geraram afastamento de dois desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Sebastião de Moraes e João Ferreira Filho são suspeitos de participação em esquema de venda de decisões judiciais. 

Etevaldo Caçadini segue preso em Cuiabá. 
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