O Ministério Público (MPMT) designou quatro promotores de Justiça do Núcleo de Defesa da Vida para atuarem nas investigações sobre o assassinato do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Renato Gomes Nery, ocorrido em julho de 2024. A medida foi oficializada por meio de portaria assinada pelo procurador-geral de Justiça, Rodrigo Fonseca Costa, e publicada nesta terça-feira (5). O inquérito policial (IP) segue correndo na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Leia também Arma que matou Renato Nery foi utilizada para executar homem com tornozeleira no Pedra 90 Foram nomeados: Vinícius Gahyva Martins, Élide Manzini de Campos, Samuel Frungilo e Rodrigo Ribeiro Domingues. Eles acompanharão as diligências conduzidas pela Polícia Civil e eventuais medidas cautelares no âmbito da 27ª Promotoria de Justiça Criminal de Cuiabá. A decisão ocorre em meio ao avanço das investigações. Na semana passada, a DHPP deflagrou a Operação Office-Prime e prendeu seis pessoas suspeitas de envolvimento na morte do advogado. Dentre os presos, estão cinco policiais do Batalhão de Rondas Ostensivas Tática Metropolitana (Rotam) e um caseiro. As investigações revelaram conexões entre a execução de Renato Nery e um homicídio ocorrido em 2022 no bairro Pedra 90, em Cuiabá. Exames periciais confirmaram que a arma utilizada no atentado contra o advogado, uma pistola da marca Glock, foi empregada no assassinato de João Fidelis Souza de Moraes, morto a tiros há dois anos. A Polícia Civil ainda não divulgou se há suspeitos presos por esse crime. As apurações também levantaram indícios de uma possível tentativa de obstrução da investigação. O armamento foi encontrado com suspeitos durante uma abordagem do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Metropolitano (Rotam), em 12 de julho de 2024, quando um homem morreu e um adolescente ficou ferido. No entanto, a Polícia Civil concluiu que a arma foi “plantada” pelos policiais para desviar o foco da apuração sobre a morte de Nery. A motocicleta utilizada na execução foi localizada desmontada em uma oficina mecânica no município de Barão de Melgaço (100 km de Cuiabá).
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