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Sábado, 15 de novembro de 2025

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46 anos

Réu é condenado por matar idosos a pedradas e estrangulados após discussão sobre caça de capivaras

Réu é condenado por matar idosos a pedradas e estrangulados após discussão sobre caça de capivaras
Alex Campos dos Santos foi condenado a 46 anos, sete meses e 12 dias de prisão pelos crimes de homicídio qualificado contra um casal de idosos e furto majorado, em julgamento realizado pelo Tribunal do Júri da Comarca de São José dos Quatro Marcos, a cerca de 300 quilômetros de Cuiabá, no dia 3 de outubro de 2025.


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O Conselho de Sentença reconheceu que o assassinato de João Geraldo de Oliveira foi cometido por motivo fútil, com uso de meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Já o homicídio de Maria Aparecida de Oliveira foi considerado praticado por meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e com o objetivo de assegurar a impunidade do primeiro crime.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPE), os crimes ocorreram em fevereiro de 2021, no sítio Nossa Senhora Aparecida, localizado na zona rural do município. O réu foi até o local com o intuito de caçar capivaras, mas acabou discutindo com João Geraldo, que o repreendeu por invadir a propriedade.

Durante a briga, Alex atacou o idoso com golpes de pedra, causando sua morte. Em seguida, ele espancou e estrangulou Maria Aparecida dentro da residência, com o intuito de eliminar testemunhas e garantir sua fuga.

Após o duplo homicídio, o réu furtou o celular das vítimas e o veículo do casal, fugindo da propriedade. Ele ainda tentou invadir outra casa na região e, posteriormente, ateou fogo no carro roubado antes de escapar, mesmo estando ferido.

Alex Campos dos Santos foi preso dias depois na cidade de Buritama (SP), após investigação da polícia.

O promotor de Justiça Jacques de Barros Lopes atuou na acusação durante o julgamento, que resultou na condenação do réu a uma das penas mais severas aplicadas pelo Tribunal do Júri da comarca.

A decisão ainda é suscetível de recurso, mas Alex deverá permanecer preso enquanto o caso tramita nas instâncias superiores.
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