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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Termina prazo para os credores questionarem dívida do Modelo

Foto: Reprodução

Termina prazo para os credores questionarem dívida do Modelo
Acaba nesta sexta-feira (15) o prazo para os credores do Grupo Modelo para questionar judicialmente os valores das dívidas declaradas na recuperação judicial da rede de supermercados. Depois do vencimento desse prazo, os valores não poderão mais ser questionados através da Justiça.

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O Grupo Modelo entrou com pedido de recuperação judicial que foi acatado pela Vara de Falência, Recuperação Judicial e Carta Precatória no dia 22 de fevereiro de 2012. O grupo tenta negociar uma dívida estimada em R$ 184 milhões e R$ 250 milhões. Os valores das dívidas apresentados podem ser questionados caso os credores achem que tenham acontecido alguma alteração na quantia devida.

Apesar de o prazo acabar nesta sexta, o escritório de advocacia ERS, que cuida da parte financial da recuperação judicial, estará aberto para receber credores insatisfeito com os valores apresentados na decisão judicial da recuperação do Grupo Modelo.

“Qualquer credor que achar que o valor estiver errado e não procurou a Justiça pode procurar o escritório que tentaremos ajustar isso dentro da recuperação judicial”, disse o advogado Euclides Ribeiro Júnior, em entrevista por telefone ao Olhar Direto.

O Grupo Modelo entrou com pedido de recuperação judicial que foi acatado pela Vara de Falência, Recuperação Judicial e Carta Precatória no dia 22 de fevereiro de 2012. O grupo tenta negociar uma dívida estimada em R$ 184 milhões. O banco Safra é o maior credor do grupo, com uma dívida estimada em R$ 70 milhões.

No pedido de recuperação judicial, a empresa afirma que busca recuperar economicamente o devedor, assegurando os meios indispensáveis para a manutenção da empresa e dos empregos gerados pela rede de supermercados. O grupo ainda garante a viabilidade do negócio, afirmando que a operacionalização das atividades não pode se prejudicada por uma questão momentânea de iliquidez.

Em 2012, parte das dívidas foram renegociadas - mas 40% do débito bancário - não pode ser renovada, ocasionando inadimplência com fornecedores, fato que colocou a rede de supermercados em um ciclo vicioso: com menos produtos ofertados no varejo, menor era a receita e mais difícil de se pagar as dívidas.
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