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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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CASO TONI

Audiência do assassinato de estudante é remarcada para maio

Foto: Arquivo Pessoal

Toni, que tinha 27 anos e era natural de Guiné-Bissau, foi espancado até a morte no dia 22 de setembro de 2011

Toni, que tinha 27 anos e era natural de Guiné-Bissau, foi espancado até a morte no dia 22 de setembro de 2011

Foi remarcada para o dia 15 de maio a audiência de pronúncia e instrução sobre o assassinato do estudante africano Toni Bernardo da Silva. Serão ouvidas testemunhas de acusação e defesa que não participaram da primeira audiência, realizada no dia 6 de fevereiro deste ano.

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As oitivas das testemunhas que não participaram da primeira audiência, estava agendada para a quarta-feira (17), mas foi adiada pois a juíza Maria Rosi de Meira Borba está de licença.

Terminadas as oitivas das testemunhas, devem ser ouvidos os três acusados pelo Ministério Público do Estado (MPE) de espancarem Toni até a morte.

Trata-se dos policiais militares Higor Marcell Mendes Montenegro e Wesley Fagundes Pereira e o instrutor de autoescola Sérgio Silva da Costa.

Higor, Wesley e Sérgio foram denunciados pelo MPE de lesão corporal seguida de morte.

A audiência acontece na Terceira Vara Criminal da Capital, no Fórum de Cuiabá.

Toni, que tinha 27 anos e era natural de Guiné-Bissau, foi espancado até a morte no dia 22 de setembro de 2011, na pizzaria Rola Papo, localizada no bairro Boa Esperança, em Cuiabá.

Testemunhas de acusação, ouvidas na audiência passada, afirmaram que os réus continuaram a bater no africano, depois que ele já estava caído e imobilizado.

Acusações

Além do crime de lesão corporal, os três são acusados pelos agravantes que teriam impossibilitado a defesa da vítima.

Eles também são acusados de utilizarem "meio cruel" - socos e chutes - para agredir o estudante, que estava imobilizado.

Se condenados, os três acusados pode cumprir uma pena de 4 a 12 anos de prisão. No caso dos policiais, de acordo com o artigo 92 do Código Penal, se a condenação seja superior a quatro anos, haverá a perda do cargo público.

Caso Toni

De acordo com a denúncia do MPE, Toni foi até a pizzaria e pediu dinheiro para a esposa do consultor, que não teria gostado da atitude, e começou uma briga com o rapaz.

Os policiais militares, que também estavam na pizzaria, teriam se unido ao consultor e espancado o estudante, que morreu devido às agressões.

Toni Bernardo veio ao Brasil para fazer intercâmbio na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), onde cursava Economia.

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