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Ararath

Transferido para MT, Eder Moraes não deve mais voltar para presídio em Brasília

24 Jul 2014 - 14:32

Da Reportagem Local - Patrícia Neves/ Da Redação - Lucas Bólico

Foto: Danilo Bezerra/Olhar Direto

Transferido para MT, Eder Moraes não deve mais voltar para presídio em Brasília
O ex-secretário de Estado Eder Moraes (PMDB) não deverá mais voltar para o presídio da Papuda, em Brasília, onde estava preso desde a quinta fase da Operação Ararath, deflagrada pela Polícia Federal há mais de dois meses.


Em Cuiabá, Eder é dispensado de audiência na Justiça Federal e divide cela com Pedro Henry

Eder foi transferido para Cuiabá nesta quarta-feira (23) para prestar depoimento à Justiça Federal, mas foi dispensado do compromisso desta quinta-feira (24). O ex-secretário deverá ficar preso em Cuiabá porque o Centro de Detenção Provisória do Distrito Federal será desativado no próximo dia 31

“Defiro a dispensa do comparecimento do réu Eder de Moraes Dias designadas para o dia 24,25,31 e 1/8 a serem realizadas neste juízo sem prejuízo do seu recambeamento do sistema penitenciário de Mato Grosso tendo em vista o comunicado acerca da desativação do núcleo federal da papuda, o que exigirá a sua transferência para outro local”, conta da decisão judicial que o dispensou de comparecer ao depoimento.

Também foram dispensados dos depoimentos o senador Blairo Maggi (PR), o governador Silval Barbosa (PMDB) e o deputado federal e candidato a governador de Mato Grosso José Riva (PSD). O auditor-geral do Estado, José Alves Pereira, também foi arrolado mas possui a prerrogativa de ajustar com local, data e hora para ser ouvido. Todos são testemunhas de defesa de Eder Moraes.

Na tarde desta quinta-feira (24), 13 testemunhas estão programadas para serem ouvidas, a maioria reside em São Paulo e deve colaborar por meio de vídeo conferência.

Ronaldo Pinheiro Queiroz, que é membro da força-tarefa montada pelo Ministério Público Federal (MPF) para acompanhar a Ararath, afirmou que Eder também tinha a prerrogativa de acompanhar os depoimentos, mas preferiu não fazê-lo. Ele ainda garante que o ex-secretário pode ser ouvido em interrogatório após as oitivas da Justiça federal. Após esta fase, os réus começam a ser ouvidos.


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