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Notícias / Constitucional

Em nome da Câmara, deputado Miro Teixeira pede manutenção do rito utilizado no caso Collor

Agência STF

Falando em nome da Câmara dos Deputados, no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 378, o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) defendeu a manutenção do mesmo rito utilizado pelo Congresso Nacional no impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello. “Não há nenhum motivo para refinamento da Lei 1.079/1950. Ninguém imagina que se pode ultrapassar os limites da Constituição Federal”, garantiu.

Sobre a necessidade de defesa prévia por parte da presidente Dilma Rousseff no processo atual, ele afirmou que a jurisprudência do STF é clara ao afirmar que se dá depois de admitida a denúncia do cidadão por crime de responsabilidade. Para Teixeira, na ADPF, o que o PC do B busca é uma nova lei. “Se isto acontecer, terei de fazer um mea culpa perante o ex-presidente Fernando Collor”, disse.

O parlamentar defendeu a votação secreta para a escolha dos membros da Comissão Especial destinada a analisar o pedido de impeachment. “As nossas eleições se dão por voto secreto, as nossas deliberações não. O voto secreto nos protege como eleitores”, asseverou. Para o deputado, não há como o Senado Federal se recusar a abrir o processo contra a presidente depois da admissibilidade decidida pela Câmara. Afirmou ainda que o afastamento da presidente se dá apenas com o início do processo no Senado.
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