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Professora de direito da UNEMAT será investigada por, supostamente, receber salários sem dar aulas

Da Redação - Túlio Paniago

Já pensou em receber o seu salário sem comparecer ao trabalho? Além de ilegal, seria injusto com os demais profissionais que se empenham, com quem depende do seu trabalho e com quem lhe paga, ainda mais se o seu patrão for o estado e seu salário for oriundo de impostos dos contribuintes. Este é o caso investigado pelo Ministério Público Estadual (MPE), supostamente protagonizado por uma professora de direito da Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT), do campus de Cáceres (a 217,5 km de Cuiabá).

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A docente M.P.S.L. teria deixado de “ministrar as aulas da disciplina de direito sob a sua atribuição. No entanto, declarou que realizou referido trabalho nos diários das disciplinas, situação que pode evidenciar dano ao erário, enriquecimento ilícito e violação aos princípios da administração pública”.

Portanto, a Procuradoria Geral do Estado tem 15 dias, a partir do último dia 11 (quando foi protocolizado o Inquérito Civil), para encaminhar ao MPE a ficha funcional da professora, que também é Procuradora do Estado.

Esta ficha deve informar se no segundo semestre de 2015 a servidora esteve “em gozo de férias, licença prêmio ou se se manteve afastada oficialmente do trabalho por qualquer outro motivo, devendo encaminhar eventuais documentos probatórios”.

O autor do inquérito é o promotor de justiça Kledson Dionysio de Oliveira, que designou para secretariar os trabalhos os servidores Marcos Roberto Bianchini e Ronaldo Motta Souza.
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