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Conduta de desembargadora parada em blitz será analisada

Agência CNJ de Notícias

A Corregedoria Nacional de Justiça vai analisar a conduta da desembargadora Yara Ramires da Silva de Castro, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT 2), que segundo notícias se envolveu em uma discussão com policiais militares após ser parada em uma blitz em São Paulo. A partir da instauração da averiguação preliminar, que recebe o nome de pedido de providências, o órgão passa a acompanhar o caso para avaliar se é necessária a instauração de algum procedimento de caráter disciplinar em face da desembargadora.

De acordo com informações veiculadas na imprensa, a magistrada e sua filha, a advogada Roberta Sanches de Castro, teriam sido paradas numa blitz da Lei Seca na região central de São Paulo, na noite de quarta-feira (10/7). As duas se envolveram em uma discussão com os policiais da Companhia Tática do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), após os oficiais pedirem a documentação do carro e convidarem a motorista, Roberta, a realizar o teste do bafômetro.

A magistrada e sua filha alegam ter sido agredidas e acusam os policiais de arbitrariedade. Após a discussão, as duas foram encaminhadas para a Corregedoria da PM para prestar depoimento e foram autuadas por desacato. De lá, segundo foi noticiado, seriam levadas para o plantão do 78º Distrito Policial, dos Jardins.

Em casos tornados públicos, a instauração da apuração preliminar pode ser tomada por iniciativa da própria Corregedoria, sem que haja a necessidade de provocação. A partir da instauração do procedimento, a magistrada terá a oportunidade de apresentar a sua versão sobre os fatos noticiados.
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