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TJ nega liberdade a suspeita de assassinar marido PM

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) rejeitaram Habeas Corpus impetrado por Deise Ribeiro de Oliveira, principal acusada de assassinar a tiros o policial militar Moshe Dayan Simão Kaveski, de 28 anos, em Peixoto de Azevedo. O crime ocorreu no dia 4 de dezembro. A suspeita tem 28 anos e era casada com a vítima.

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"Não há falar em constrangimento ilegal quando a segregação cautelar está devidamente fundamentada, à luz do disposto no art. 312 do CPP, havendo a necessidade de se resguardar a ordem pública em razão da aparente periculosidade da paciente, caracterizada pelo modus operandi, decorrente da gravidade concreta do delito", decidiram os desembargadores.

O remédio jurídico havia sido rejeitado em caráter liminar no dia 14 de dezembro de 2017 pelo desembargador Pedro Sakamoto. 

O soldado da Polícia Militar Moshe Dayan Simão Kaveski foi executado na noite da última segunda-feira (04), no distrito de União do Norte, em Peixoto do Azevedo (676 quilômetros de Cuiabá). Segundo as informações da polícia, ele estava chegando em casa, quando o criminoso o abordou e disparou diversas vezes. Ele estava com a esposa, que presenciou toda a cena.

 
Segundo as informações preliminares, o soldado estava retornando para sua casa quando, por volta das 19h30, foi abordado no momento em que entrava na residência. O criminoso chegou e realizou diversos disparos de arma de fogo. Os tiros atingiram a cabeça e o tórax da vítima, que não resistiu aos ferimentos e veio a óbito ainda no local.
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