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​Caixa Econômica é condenada a pagar R$ 30 mil a ex-funcionária por verbas trabalhistas não repassadas

Da Redação - Vinicius Mendes

Após oito anos de espera, uma ex-empregada da Caixa Econômica Federal(CEF)  irá receber R$30 mil reais, após acordo realizado com a empresa nesta quinta-feira (8).  A trabalhadora buscou o judiciário para pedir isonomia salarial com os bancários e outras verbas trabalhistas.
 
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A audiência de conciliação aconteceu nessa quinta-feira (08) na Vara do Trabalho de Barra do Garças, durante a XIII Semana Nacional de Conciliação. Como a ex-funcionária prestava serviços no banco por meio da empresa BSI do Brasil, a CEF foi condenada a pagar os valores de forma subsidiária.
 
Ela chegou no horário estipulado, no entanto, a CEF não compareceu à audiência. Para solucionar o caso, que já tramitava na Justiça do Trabalho desde 2010, o juiz Adriano Romero da Silva ligou para a empresa, conversou com gerente geral para informar sobre a importância do comparecimento na unidade.
 
Segundo o magistrado, a audiência foi suspensa e cerca de uma hora depois teve início com a presença do gerente da CEF e então foi possível celebrar o acordo. “Isso mostra que o nosso TRT vai atrás das pessoas para solucionar os processos. Não se pode olvidar que se trata de ação ajuizada em 2010, transfigurando, assim, a clara demora na entrega, em virtude de terem sido manejados Recurso Ordinário, Recurso  de  Revista  e  Agravo de Instrumento”, explicou.
 
A empresa irá depositar o valor até o dia 16 de novembro deste ano. Com a conciliação, a trabalhadora não poderá ajuizar nova ação para cobrar os valores já discutidos.
 
Com o tema “Conciliar, a decisão é nossa”, a Semana Nacional de Conciliação teve início na segunda (5) e segue até esta sexta (9). O evento acontece simultaneamente nos Tribunais de Justiça estaduais, Tribunais do Trabalho e nos Tribunais Federais de todo país e fecha o calendário dos mutirões realizados pelo judiciário com foco na solução de conflitos em 2018.
 
Durante a programação houve a realização de pautas especiais nas varas do trabalho, montadas exclusivamente com foco na tentativa de composição amigável. Em Cuiabá, ações semelhantes também correram no Cejusc do TRT.
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