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Novo presidente do TRE diz que eleição suplementar para Senado custaria R$ 8 milhões

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Um levantamento preliminar feito pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) apontou que uma eleição suplementar para o Senado, caso a juíza aposentada Selma Arruda não consiga reverter sua cassação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), custará cerca de R$ 8 milhões. A informação foi confirmada pelo novo presidente do órgão, desembargador Gilberto Giraldelli.

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“Minha assessoria já informou agora que é aproximadamente R$ 8 milhões, até porque se tiver necessidade de uma eleição dessa, ela será diferente daquela quando se anula uma eleição municipal. Neste caso, a eleição seria no Estado todo e precisará praticamente mobilizar toda a estrutura e logística, embora seja apenas para um voto, disse o presidente em coletiva de imprensa após sua posse.

Selma teve seu mandato cassado de forma unânime pelo Pleno do TRE, no início do mês de abril. A juíza aposentada já manifestou que irá recorrer tanto no Tribunal mato-grossense, como no Tribunal Superior Eleitoral.

 Sem um plano inicial e recurso para uma nova eleição deste porte, o presidente também afirmou que, caso a cassação da senadora seja mantida, terá que encontrar a solução durante o processo.

“Seria uma leviandade da minha parte eu acabar de sentar na cadeira de presidente e dizer que tem uma preparação para isso. Temos que aguardar o andamento dos recursos, não sei qual serão os recursos utilizados. Mas evidentemente vamos encontrar a solução no curso. É no andar desse caminho que vamos encontrar a solução”, afirmou.

Desde que Selma Arruda foi cassada pelo TER, muitos de seus adversários na eleição passada, como o ex-governador Carlos Fávaro (PSD) e Adilton Sachetti (PRB), terceiro e quarto colocado, já manifestaram o interesse de novamente entrar na disputa.

Outros partidos como o DC e DEM também já afirmaram que podem contar com um candidato próprio, em caso de nova eleição.
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