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Relator e mais dois votam por livrar Lucimar de cassação, mas conclusão é adiada

Da Redação - Arthur Santos da Silva

A juíza membro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Vanessa Curti Perenha Gasgues, pediu vista do processo que julga a cassação da prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM). O posicionamento da magistrada adiou conclusão após o relator, Jackson Coutinho, reformar posicionamento inicial e decidir por absolver a ré.

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O desembargador Rui Ramos e o juiz Ricardo Almeida seguiram voto do relator, contabilizando três posicionamentos pela absolvição. O caso ainda não está encerrado.
 
Além de Lucimar, José Aderson Hazama e Benedito Francisco Curvo foram acusados de praticar captação ilícita de sufrágio e abuso de poder político durante a realização de suas campanhas eleitorais na eleição municipal de 2016. O presidente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande, Eduardo Albelaira Vizotto, também foi acionado. 
 
A ação foi interposta por uma coligação adversária. O grupo alegou que no dia 13 de setembro de 2016, véspera das eleições municipais, os nomes se reuniram com cerca de 50 eleitores “visivelmente carentes financeiramente” para oferecer abastecimento de água, perfuração de poço e envio de caminhão pipa, em troca de votos a favor de Lucimar, José Hazama e Chico Curvo.
 
Um cidadão gravou a reunião que foi prova documental no processo. Para a Coligação, o ocorrido configura abuso de poder político, pois os réus utilizaram-se da máquina pública em proveito próprio e captação ilícita de sufrágio.
 
Em momento inicial, o Juiz da 20ª Zona Eleitoral, Carlos José Rondon Luz, cassou os diplomas e mandatos. Somente depois da decisão singular o caso foi encaminhado ao plenário.

A reavaliação do colegiado deve ser finalizada nas próximas sessões com a continuidade do voto de Vanessa Curti. Além de Lucimar, o voto do relator absolve os outros réus.
 
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