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Em liberdade, DJ acusado de tráfico está proibido de frequentar raves, baladas e academias

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

O DJ Patrike Noro de Castro, que foi mantido preso na Penitenciária Central do Estado por 70 dias suspeito de comercializar drogas sintéticas, além de anabolizantes e remédios abortivos, na grande Cuiabá, está proibido de frequentar festas festas raves, pubs, tabacarias e academias de musculação.

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As medidas cautelares foram impostas pelo desembargador Paulo da Cunha, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que acatou o pedido de soltura do DJ no último dia 9 de maio.

De acordo com a determinação, o DJ não pode se ausentar de Cuiabá pelo período de oito dias sem comunicar a justiça, terá que informar a justiça qualquer mudança de endereço, é obrigado a comparecer mensalmente em juízo para comunicar suas atividades e está proibido de freqüentar festas e academias de musculação.

“Proibição de frequentar bares, ‘shows’, festas, casa de festas, baladas, clubes, ‘raves’, ‘pubs’, tabacarias, academias de musculação e estabelecimentos congêneres”, diz o trecho da determinação.

A justiça ainda determinou que o DJ use tornozeleira de monitoramento e o advertiu que ele pode retornar para prisão no caso de qualquer tipo de violação.

O DJ, assim como seu amigo Diego de Lima Datto foram detidos no dia 28 de fevereiro por policiais da Delegacia Especializada em Repressão a Entorpecentes (DRE).

A dupla, que era alvo de mandado busca e apreensão decretado pela 13ª Vara Criminal de Cuiabá, foi autuada pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

A ação foi desencadeada após a DRE receber informações de que os suspeitos estavam em posse de grande quantidade de drogas sintéticas que seriam comercializadas em festas durante o Carnaval.

Na casa de Patrike, foram apreendidos comprimidos de ecstasy, anabolizantes e dinheiro. No apartamento de Diego, os policiais encontraram ecstasy, lsd, anabolizantes e medicamentos abortivos.
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