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Tribunal cancela títulos de 208 mil em Cuiabá e VG; CPFs podem ser suspensos

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O Percentual de eleitores de Cuiabá e Várzea Grande com títulos cancelados ultrapassa 40%. Os eleitores que estiverem dentro dessa estatística devem procurar a Justiça Eleitoral com urgência para efetuarem a regularização. O título cancelado acarreta restrições no exercício de direito e pode até mesmo ocasionar a suspensão do CPF.  

O quantitativo de eleitores com o título cancelado nos dois principais colégios eleitorais de Mato Grosso é considerado elevado. “Essa situação precisa ser revertida para que nas eleições municipais de 2020 o resultado trazido pelas urnas reflita de fato a vontade da maioria dos eleitores que hoje residem nesses municípios”, destacou o presidente do TRE-MT, desembargador Gilberto Giraldelli.

Em Cuiabá, dos 339.112 eleitores cadastrados, 144.341 estão com os títulos cancelados, percentual de 43%. Situação semelhante acontece no município de Várzea Grande, onde dos 144.367 eleitores cadastrados, 63.867 estão irregulares com a Justiça Eleitoral, atingindo um percentual de 44,2%.

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O prazo para que o eleitor regularize a situação se encerra no início de maio de 2020, quando o cadastro nacional de eleitores é fechado para organização das eleições.

“São 208 mil eleitores com os títulos cancelados. Alertamos que não será possível atender essa demanda em poucos meses. Precisamos que o eleitor regularize a situação eleitoral agora, o quanto antes. Os postos de atendimento estão vazios. Estamos prontos para atender o cidadão com a devida brevidade e conforto. Não vamos ampliar nossa estrutura posteriormente”, frisou o diretor geral do TRE-MT, Mauro Sergio Diogo.

Além de não poder votar, eleitor com o título cancelado fica impedido de obter a certidão de quitação eleitoral. Esse documento é utilizado para o exercício de diversos direitos civis, entre eles: tirar ou renovar passaporte; tomar posse em cargo ou função pública; fazer ou renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; e participar de licitações, bem como contratar com a administração pública.

(Com informações da assessoria)
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