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Notícias / Criminal

Defesa de Arcanjo afirma que Stringueta está em busca de 'passaporte político'

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O bicheiro João Arcanjo Ribeiro garante que a sua prisão preventiva proveniente da Operação Mantus não possui requisitos objetivos e repete tentativa de criação de um “passaporte eleitoral”. A informação consta em pedido de liberdade formulado por sua defesa. O beneficiado da vez, conforme Arcanjo, é o delegado Flávio Stringueta.
 
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Traçando um breve histórico, Arcanjo relata que o ex-governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), o ex- juiz Julier Sebastião da Silva e a atual senadora da República, Selma Arruda (PSL), se beneficiaram politicamente atuando em casos passados.
 
O delegado da Polícia Civil Flávio Stringueta seria o quarto beneficiado, visando, conforme o acusado, uma cadeira no Parlamento Federal. A prova estaria em declarações dadas durante entrevistas. Stringueta questionou publicamente, segundo os advogados, o fato de Arcanjo não ter a cabeça raspada na Penitenciária Central do Estado (PCE).
 
“A vaidade eleitoral dessa autoridade está a embaraçá-la até quando passa por um refrigerador e este se abre: rapidamente se compõe, pensando se flash ou holofote! Sinal dos tempo! Sinal da política!”, afirma trecho do pedido de liberdade.

Arcanjo foi preso preventivamente no dia 29 de maio de 2019, durante a Operação Mantus, deflagrada Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Fazenda e Crimes Contra a Administração Pública (Defaz) e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).
 
A Mantus teve escopo de prender duas organizações criminosas envolvidas com lavagem de dinheiro e com a contravenção penal denominada jogo do bicho. Um delas, segundo a Polícia Civil, liderada por Arcanjo.
 
O Ministério Público já propôs a ação proveniente da Mantus.
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