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MPE propõe ação para garantir pagamento de piso salarial nacional aos profissionais do Magistério

Assessoria de Imprensa do Ministério Público do Estado de Mato Grosso

 Para garantir aos professores da rede municipal de Alto Paraguai, distante 220 Km de Cuiabá, o pagamento do piso salarial previsto em Lei Federal, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso propôs ação civil pública contra o município. Foi requerido ao Poder Judiciário, em pedido liminar, que estabeleça o prazo de 30 dias para que o município encaminhe à Câmara de Vereadores projeto de lei com a definição do piso salarial nacional, no valor de R 1.451,00 para 40 horas semanais, aos profissionais do magistério da educação básica do município.

Na ação, o MPE requer que o pagamento do novo piso seja retroativo a 1º de janeiro de 2008. De acordo com o autor da ação, promotor de Justiça Milton Pereira Merquiades, em Alto Paraguai, o Poder Executivo vem pagando apenas R$ 670,00 aos professores que cumprem 25 horas semanais, enquanto que o valor devido seria de R$ 906,88.

“Mesmo diante da exigência imposta pela Lei 11.738/2008, a omissão municipal em respeitá-la é patente, sendo necessária a regulamentação da matéria na esfera municipal, com a disciplina legal do piso, aplicando-se estes valores àqueles profissionais em início da carreira, aplicando aos demais eventuais vantagens advindas com o tempo na carreira”, destacou o promotor de Justiça.

O promotor de Justiça argumenta que a Lei 11.738/08 que estabelece o piso salarial profissional foi sancionada e promulgada no ano de 2008, determinando, não só o valor a ser pago aos professores, como a jornada de trabalho desses profissionais. “A implantação do piso salarial aos profissionais do magistério protege, dentre vários direitos sociais, a educação, bem como a proteção à infância”, acrescentou o representante do Ministério Público.
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