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PJC ouve coronel dos grampos e aguarda perícia em novos equipamentos eletrônicos

Da Redação - Arthur Santos da Silva

A Polícia Civil de Mato Grosso (PJC-MT), em trabalhos da Equipe Especial designada exclusivamente para conclusão dos inquéritos sobre as interceptações ilegais, caso conhecido como Grampolândia Pantaneira, realizou na tarde desta quinta-feira (5) o interrogatório do coronel da Polícia Militar, Zaquel Barbosa, com a finalidade de esclarecer e individualizar a atuação de cada um dos envolvidos.

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A Polícia Civil (PJC-MT) aguarda laudos periciais de vários equipamentos eletrônicos obtidos durante esta nova fase da investigação. As investigações prosseguem sob a gestão das delegadas Luciana Canaverde e Jannira Laranjeira.
 
Em processo corrente na Décima Primeira Vara Criminal de Cuiabá, Especializada em Justiça Militar, Zaquel Barbosa confessou participação no esquema de interceptações. Ele indicou ainda a participação de políticos, colegas militares e membros do Ministério Público.
 
Em contrapartida, o Ministério Público, por meio da 13ª Promotoria de Justiça Criminal, que atua no âmbito da Justiça Militar, manifestou-se contrário ao pedido de colaboração premiada efetuado pela defesa do coronel.
 
Na manifestação, o promotor de Justiça Allan Sidney do Ó Souza ratificou as alegações finais que haviam sido apresentadas antes do novo interrogatório do denunciado e defendeu o reconhecimento de atenuante genérica do Código Penal Militar, relativa à confissão espontânea.
 
O também coronel Alexandre Ferraz Lesco e o cabo Gerson Ferreira Correa Junior, igualmente réus na Justiça Militar, também confessaram os crimes. Ato idêntico, benefícios de colaboração premiada foram negados em manifestação do MPE.
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