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Notícias / Criminal

Pedro Taques procura Polícia Civil para oferecer depoimento e quebra de sigilos

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O ex-governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), enviou ofício à delegada Ana Cristina Feldner oferecendo depoimento pessoal e quebra do seu sigilo fiscal, bancário e telefônico. O objetivo é colaborar com a força-tarefa que investiga interceptações telefônicas ilegais, caso conhecido como Grampolândia Pantaneira.

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Conforme informado pela defesa de Taques, pedidos para que ocorra o depoimento se acumulam nos últimos meses. O último, no fim de setembro. Porém, até o momento não houve designação de datas. Além de Feldner, a força-tarefa é composta também pela delegada Jannira Laranjeira.
 
Pedro Taques foi apontado pelo cabo da Polícia Militar Gerson Correa Junior como um dos mandantes do esquema de escutas ilegais que ocorreu entre os anos de 2014 e 2015. Segundo Gerson, o esquema foi montado para monitorar desafetos políticos de Taques. Paulo Taques, primo do ex-governador, é outro suspeito.
 
O suposto esquema de grampos foi revelado em 2017 pelo programa Fantástico, da Rede Globo, quando se descobriu que políticos, juízes, advogados, médicos e jornalistas foram interceptados de forma ilegal.
 
Ainda em 2017, a Operação Esdras, assinada pelo desembargado Orlando Perri,  do Tribunal de Justiça (TJMT), barrou tentativa de atrapalhar as investigações sobre os grampos.

Na ocasião, foram presos o ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos, Airton Siqueira Junior, o ex-chefe da Casa Militar, Evandro Lesco, o sargento João Ricardo Soler, o ex-secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, além de Paulo Taques. 
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